Cidade das Compras

Colbert afirma que vai analisar a situação do Shopping Popular a partir do quadro econômico do município

Em contato com o Acorda Cidade, o prefeito disse que o diálogo com os comerciantes continua aberto, assim como continuam também as obras do Projeto Novo Centro.

Rachel Pinto

Os comerciantes que trabalham no Shopping Popular em Feira de Santana, realizaram uma grande manifestação na manhã de ontem (18), para reclamar sobre as taxas cobradas no empreendimento, aspectos estruturais e também solicitar um diálogo com o prefeito Colbert Martins da Silva. Segundo eles, o local não tem movimento e pela falta de clientes, muitos estão enfrentando dificuldades financeiras.

Em contato com o Acorda Cidade, o prefeito disse que o diálogo com os comerciantes continua aberto, assim como continuam também as obras do Projeto Novo Centro. Para ele, há questões políticas envolvidas no assunto.

“Vamos analisar essa questão dentro desse quadro econômico que neste momento se afigura, portanto, isso vai ser feito no devido tempo, na análise adequada para que a Cidade das Compras, o Shopping Popular possa ser a grande opção que essas pessoas têm, para continuar o seu trabalho e o centro da cidade continuar bonito. É importante que isso aconteça”, pontuou.

Colbert observou que a prefeitura foi solicitada pelo Ministério Público (MP), para que mexesse no centro da cidade, porque a organização dos comerciantes, da forma que estava impedia a mobilidade das pessoas.

“O centro da cidade vai concluir o seu trabalho, vamos ter um novo centro, e tenho certeza que os lojistas terão um trabalho adequado naquela localização. As pessoas que lá atrás ficaram contra o Feiraguay, estão arrependidas e tenho certeza que quem ficar contra o Shopping Popular, vai se arrepender também”, afirmou.

Sobre as alegações dos comerciantes do Shopping Popular, de que as obras do empreendimento estão inacabadas, ele avaliou que as obras estão em perfeitas condições.

“As pessoas que foram para lá, diferentemente de outros lugares, não pagaram nada, vão pagar o uso, apenas, nos outros lugares, as pessoas compraram essas áreas, aqui não, aqui essas áreas foram dadas pela prefeitura, cedidas. Portanto, elas receberam isso de forma gratuita, e quem recebe de forma gratuita vai ter o entendimento que isso não é apenas que o município fez um favor, as pessoas tem que honrar seus compromissos”, encerrou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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