Feira de Santana

Superintendente destaca ações desenvolvidas na zona urbana e rural de Feira de Santana

A prefeitura municipal está com trabalhos intensificados nos distritos de Jaguara e Tiquaruçu. De acordo com o superintendente, a ação está sendo desenvolvida com cascalhamento na região.

Gabriel Gonçalves

Atualizada às 18:44

Criada no ano passado, a Superintendência Municipal de Operações e Manutenção de Feira de Santana é vinculada ao gabinete do prefeito Colbert Martins, com a responsabilidade de fiscalizar as operações de infraestrutura urbana e rural.

Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta terça-feira (9), o superintendente João Vianey Marval, destacou as principais ações e trabalhos desenvolvidos, tanto na sede, quanto na zona rural.

"Hoje a superintendência, que está vinculada ao gabinete do prefeito, tem a responsabilidade de fiscalizar estas operações da infraestrutura urbana e rural. Em especial, nos distritos, quanto às estradas vicinais e aguadas. Já na área urbana, é quanto à pavimentação, microdrenagem, espaços públicos, além de ter uma gestão conjunta com cada secretaria atendendo a todas essas demandas", explicou.

De acordo com o superintendente, atualmente a Secretaria de Desenvolvimento (Sedur), que tem à frente Sérgio Carneiro, é responsável pelas fiscalizações de obras e cumprimento de alvarás.

Foto: Maylla Nunes/Acorda Cidade

"A secretaria de desenvolvimento é responsável pela questão de alvarás, fiscalização de engenharia, obras, e hoje estamos fazendo uma tratativa em conjunto, uma integração entre a Superintendência e a Secretaria de Desenvolvimento para também fiscalizar essas obras", disse.

Zona Rural

Nesse momento, a prefeitura municipal está com trabalhos intensificados nos distritos de Jaguara e Tiquaruçu. De acordo com o superintendente, a ação está sendo desenvolvida com cascalhamento na região.

"Estamos com uma atuação voltada principalmente em Jaguara e Tiquaruçu com cascalhamento, fazendo um levantamento também dos proprietários que disponibilizam o cascalho para que possamos explorar. O trabalho está sendo intenso nesses dois distritos. Alguns corredores estavam intransitáveis, sem condições dos transportes passarem por ali, nosso trabalho também é focado no que a SMTT [Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito] tem de demanda no transporte público e a Seagre com os carros-pipa, além do deslocamento de ambulâncias para unidades de saúde", destacou.

Atualmente, 11 motoniveladoras são utilizadas nas operações dos distritos. De acordo com João Vianey, uma empresa terceirizada foi contratada para realizar todas as ações.

"Hoje temos 11 motoniveladoras operacionais, onde fazemos uma concentração do cascalhamento, mas tem alguns locais que o cascalhamento não tem jazida e não tem como explorar, por isso o patrolamento continua,com um trabalho mais rápido e mais dinâmico, que está sendo avançado na zona rural. Na gestão de Pinheiro, ela fez uma modelagem de contrato e há pouco menos de um ano, uma empresa foi contratada para fazer essa gestão de patrulha mecanizada, a qual conta com colaboradores, encarregados, toda uma equipe de suporte garantindo uma condição de trabalho aliada à aquisição das máquinas, porque é necessário ter uma equipe qualificada, profissionais que saibam manusear e direcionar os serviços", confirmou.

Além dos trabalhos intensificados nos distritos de Jaguara e Tiquaruçu, os serviços de patrolamento estão sendo realizados em todos os outros distritos do município.

"Nesses dois distritos de Jaguara e Tiquaruçu, estamos fazendo o trabalho de cascalhamento, mas o patrolamento está sendo realizado em todos os distritos e tem um detalhe que às vezes passa despercebido, mas no distrito sede, que é o urbano, temos ainda uma malha muito extensa de estradas sem pavimentação. Então isso também é uma demanda constante, o que complica um pouco o trabalho e às vezes pode ser o lançamento de esgoto, águas servidas, tanto na zona urbana, quanto na zona rural. Temos sofrido com essa situação, uma falta de ordenamento, e estamos com uma tratativa com a Vigilância Sanitária, com o Meio Ambiente para começar a abordar essa situação de forma mais enfática", declarou o superintendente.

Zona Urbana

Além das muitas reclamações dos ouvintes do Programa Acorda Cidade, o superintendente João Vianey explicou que a Central 156 da prefeitura também recebe demandas de solicitações para recuperação das vias em determinados bairros. Segundo ele, grande parte do revestimento asfáltico da cidade já está em idade superior a 10 anos, perdendo a qualidade de vida útil.

"As obras de requalificação do centro da cidade fazem parte dessa demanda da recuperação do pavimento. Ela está prevista em toda essa poligonal, que está no circuito das obras e recebemos muitos pedidos através do 156 também, mas o que é que acontece? Grande parte do revestimento asfáltico está com uma idade superior a 10 anos. Estamos com grande extensão da malha que está chegando no fim da vida útil e fizemos agora no segundo semestre de 2020 um micro revestimento na Getúlio Vargas, como foi feito em vários bairros, onde esses locais possuem uma boa pavimentação, mas já estava envelhecida. Houve até críticas do pessoal, achando que era borra de asfalto, mas na verdade, esse micro revestimento é uma solução utilizada em larga escala, garantindo a vida útil do pavimento", explicou.

Durante a entrevista, muitos ouvintes entraram em contato com a produção do programa para citar bairros que estão precisando de uma nova pavimentação, a exemplo da Pedra do Descanso, ruas do Conjunto Feira X, Serraria Brasil, Fraternidade, Aviário, Sítio Novo, Tomba, Conjunto Feira VII e Alto do Papagaio. Segundo o superintendente, um novo mapeamento será realizado com o objetivo de identificar novas vias que precisam desse novo recapeamento.

"Atualmente, com este contrato, temos aproximadamente 4 mil toneladas de asfalto, mas existe um mapeamento que foi feito em 2019. Estamos seguindo este, mas iremos fazer um novo, apresentar ao prefeito e solicitar orçamentos para um novo contrato. No bairro Pedra do Descanso, ainda não temos uma programação, mas podemos verificar de perto, já na rua B do Conjunto Feira X, as equipes informaram que existia algum tipo de obstáculo, como entulhos e por isso não foi concluído, mas iremos checar o status desse serviço", afirmou.

De acordo com João Vianey, o lançamento de água servida nas ruas prejudica o pavimento, reduzindo a vida útil, como acontece em algumas ruas do bairro Mangabeira.

"É necessário que possamos intervir em determinados pontos estratégicos, pois nossa maior dificuldade são as águas servidas e iremos fazer um trabalho intenso com a Vigilância Sanitária e Meio Ambiente, porque, por exemplo, na rua Tupinambás, bairro Mangabeira, é uma via importante, mas não temos um lançamento de água servida adequado. Em muitos pontos existe o tempo inteiro a água sendo lançada na pavimentação. Ali próximo também no Teatro Margarida Ribeiro tem água sendo lançada com chuva ou sem chuva e isso reduz a vida útil do pavimento. Efetivamente, precisamos que a população, como um todo, tenha essa compreensão, e quem tenha esgotamento sanitário da rede da Embasa, que faça o lançamento dessa água no sistema da Embasa, e quem não tem, que faça o lançamento em uma fossa, pois isso compromete a vida útil e qualidade, devido a essa presença constante de água", concluiu.

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