Feira de Santana

Diretor do Hospital de Campanha pede que as pessoas evitem protestos com aglomerações

Para o médico, os protestos com aglomerações se configuram como uma atitude irresponsável e que pode aumentar o risco de infecção.

Rachel Pinto

A prorrogação do lockdown em Feira de Santana está gerando diferentes opiniões e na manhã desta segunda-feira (1º), o prefeito Colbert Martins, durante coletiva de imprensa online, reuniu a médica infectologista Melissa Falcão, coordenadora do Comitê Municipal de Combate à Covid-19 e o médico Francisco Mota, diretor do Hospital de Campanha, para fazer alguns esclarecimentos sobre o assunto. Eles falaram sobre as medidas restritivas e a situação crítica que vive a cidade, a exemplo dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) lotados e pacientes que apresentam um quadro grave da doença.

O médico Francisco Mota, informou que o Hospital de Campanha continua cheio, com todos os leitos de UTI lotados e o perfil atual dos pacientes é de pessoas com menos de 60 anos. Ele frisou que o lockdown é uma medida que busca conter o contágio pelo vírus, as aglomerações e pediu que neste momento em que muitos estão discordando das atitudes do poder público e se reunindo em protestos, que evitem se aglomerar. Para o médico, os protestos com aglomerações se configuram como uma atitude irresponsável e que pode aumentar o risco de infecção.

“Antes tínhamos sempre no hospital doentes acima de 60 anos, com diabetes, hipertensão , obesidade e problemas respiratórios. Hoje 70% dos doentes que estão na UTI têm menos de 60 anos. Peço que as pessoas vitem essas aglomerações. Esses tipos de manifestações não vão ajudar em nada, muito pelo contrário, estão fazendo justamente o efeito contrário do que foi proposto pelo decreto.

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