Saúde

'Não estamos inventando nada, trabalhamos com a ciência', diz subsecretária de saúde sobre toque de recolher na BA

Bahia tem mantido mais de 16 mil casos ativos da doença nos últimos dias, além de contabilizar mais de 11 mil mortes.

Acorda Cidade

A subsecretária estadual da saúde, Tereza Paim, reafirmou nesta segunda-feira (22), que o toque de recolher é necessário diante da dificuldade na oferta de leitos devido ao grande número de pacientes graves com a doença, e ressaltou que a Bahia tem mantido mais de 16 mil casos ativos da doença nos últimos dias, além de contabilizar mais de 11 mil mortes.

“Nós temos municípios em que os hospitais regionais do estado da Bahia chegaram a 100% de taxa de ocupação. Esses pacientes, que duram em média de 13 a 15 dias, alguns um pouco mais, que é uma média do tempo de permanência, começam então a achatar e tornar menos possível o acesso de novos pacientes. Esse Toque de Recolher vem resposta a esses indicadores, lembrando que no primeiro pico, por exemplo, o número de pacientes, de pessoas ativas, que tinham o teste naquele período de 10 dias de atividade da doença, chegaram a no máximo 14 mil e hoje já estamos passando dos 16 mil casos ativos por dia”, salientou Paim.

A médica destacou que as medidas de restrição também estão sendo adotadas em outros locais, e que o governo não está inventando nada, mas sim trabalhando com base na ciência.

“Nós já temos mais de 11 mil mortos. O que a população quer? Como vamos fazer? O toque de recolher não é só na Bahia. Os outros estados e outros países fizeram. Ele tem sim uma resposta um pouco mais rápida e é o que a gente espera, e essa ampliação do horário se dá principalmente por conta das pessoas que gostam de aglomerar relacionado à bebida. Não somos preconceituosos, mas esse fato agrava, porque, quando a pessoa bebe, ela não usa proteção, ela não usa máscara”, frisou.
 

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