Gabriel Gonçalves
Foi iniciada na última segunda-feira (15), a verificação anual de taxímetros da frota de veículos-táxi do município de Feira de Santana. O processo é realizado pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), órgão ligado ao Inmetro da Bahia e autarquia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
De acordo com o gestor do Ibametro no município, Thierry Sena, os taxistas terão o prazo até dia 26 março, caso não compareçam, penalidades serão aplicadas.
"No ano passado, por força de uma portaria que o Ibametro emitiu, esse tipo de serviço ficou suspenso. Nós temos um total de quase 1.300 taxistas inscritos e esperamos o comparecimento de boa parte desses taxistas que segue até o dia 26 de março. Essa aferição metrológica tem um caráter obrigatório e todos os taxistas precisam passar pelo Inmetro para fazer essa checagem e ver se o taxímetro está marcando corretamente. Caso não compareçam dentro do prazo, precisam fazer a justificativa ou serão multados", explicou.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
Com data improrrogável, Thierry destacou que o valor da penalidade é de um salário mínimo e explicou que a falta de verificação do taxímetro pode prejudicar não só o consumidor, como também o próprio motorista.
"Essa data é improrrogável, por isso estamos informando que quem tiver alguma demanda e que impeça de comparecer aqui na sede, justifique, estamos aqui de 8h às 12h e das 14h às 17h. Durante todo o período temos equipes de fiscalização na rua para verificar se o aparelho está contando corretamente, pois é importante frisar que às vezes o taxímetro não está prejudicando só o consumidor, como também prejudica o motorista e desta forma, temos o registro de todas as pessoas que passaram e aquelas que faltam passar, não é justo aquele motorista que ficou sem fazer a verificação, não ter nenhum tipo de penalidade", destacou.
Segundo o gestor do Ibametro, em torno de 20% dos motoristas deixam de fazer a verificação, mas estes já fazem parte da margem aceitável.
"Em média de 15 a 20% dos taxistas que não comparecem, é uma boa parte que a gente entende que o carro pode ter sido roubado ou aquele motorista que não roda mais na praça, então é um percentual aceitável. Mas pedimos que compareçam, pois sabemos da luta de cada um deles, principalmente com o crescimento no número de carros por aplicativo, são guerreiros e lutam a cada dia para complementar no pão de casa e tem muitos que vivem apenas dessa renda. Estamos aqui para dar esse apoio na fiscalização que serve tanto para o motorista, quanto para o usuário, algo importante e que deve ser feito", disse ao Acorda Cidade.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade