A Câmara de Feira de Santana aprovou por unanimidade em primeira votação, nesta segunda (15), Projeto de Lei de autoria da Mesa Diretiva adiando deste ano para janeiro de 2022 o reajuste da remuneração dos vereadores, prefeito, vice e secretários municipais. Os subsídios dos vereadores estão congelados desde 2013. A medida está sendo adotada em respeito à crise de saúde e também econômica no país, que enfrenta uma pandemia de coronavírus. A segunda e última votação deverá ocorrer na sessão de amanhã. A 2ª secretária da Mesa, Eremita Mota (PSDB), avalia que a Câmara está “tratando desta questão de forma justa e coerente”. Segundo ela, é preciso entender que, no momento, “não podemos cruzar nossos braços”. Lembra que os vereadores chegaram a disponibilizar suas emendas impositivas, no ano passado, para a Prefeitura investir exclusivamente em ações contra a Covid-19. Igualmente defensor do adiamento do reajuste dos subsídios, o 2° vice-presidente Paulão do Caldeirão (PSC) considera que esta é uma decisão “responsável” da Casa da Cidadania, que mostra a sua solidariedade “a tantos que se encontram neste instante em dificuldade salarial, muitos até sem salário algum”. O vereador Edvaldo Lima (MDB) disse que o projeto tem todo o sentido, uma vez que há milhões de desempregados no país batendo às portas de empresas em busca de serviço para conseguir os mantimentos de sua família. “Não é propício o momento para reajuste salarial da classe política. Feira dá exemplo para a Bahia e o Brasil”, diz ele. E o vereador Professor Jhonatas Monteiro, também de acordo com o projeto, deu números da economia para justificar a necessidade. “São 31 milhões na informalidade, mais de 30 milhões de desempregados. Não seria justo, neste contexto, quando muitos não tem sequer o mais básico para sua alimentação”. Ele aproveitou ainda para criticar a verba orçamentária do Gabinete do Prefeito, que considera exagerada.
Dilton e Feito
Aprovado em 1ª votação projeto que adia reajuste de subsídio dos vereadores para 2022
A medida está sendo adotada em respeito à crise de saúde e também econômica no país, que enfrenta uma pandemia de coronavírus.
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