Crescem as sugestões entre aliados de ACM Neto para que ele se afaste do comando do DEM nacional usando como argumento a necessidade de dedicação à campanha estadual de 2022. Há convencimento entre eles de que o ex-prefeito de Salvador não teria passado por metade do desgate que enfrentou nos últimos dias se não tivesse na condição de presidente da legenda. Para essa turma, tudo teria decorrido do conflito entre sua posição de forte candidato ao governo da Bahia, em 2022, e a as exigências impostas pelo cargo de comando do partido no plano nacional, que explodiram do nada por causa da sucessão no Congresso. De olho na futura campanha estadual, Neto sabe que não pode se abraçar a Jair Bolsonaro (PSL), cujo governo é muito mal avaliado na Bahia, mas, ao mesmo tempo, não pode radicalizar e fechar seu palanque para o presidente em 2022. Tampouco podia atender às cobranças exageradas do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) para tentar evitar, de forma autocrática, o voto dos parlamentares do partido em Arthur Lira (PP-AL), que foi apoiado pelo presidente. Há quem avalie, aliás, que, se o ex-prefeito não estivesse na posição de presidente nacional do DEM dificilmente teria rompido uma amizade de 20 anos com o democrata carioca por causa da disputa na Câmara dos Deputados. Na hipótese de deixar o comando do DEM, Neto passaria o cargo nos próximos meses para o presidente que sucedeu, o ex-senador Agripino Maia, que parece agradar a todas as correntes do DEM. (Com informações do site Política Livre)
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Neto pode deixar presidência do DEM em março para evitar novos conflitos ao governo
Na hipótese de deixar o comando do DEM, Neto passaria o cargo nos próximos meses para o presidente que sucedeu, o ex-senador Agripino Maia, que parece agradar a todas as correntes do DEM.
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