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O valor da cesta básica de Feira de Santana alcançou R$ 417,07 em janeiro, o que representou uma elevação de 1,35% frente ao valor apurado no mês anterior. No trimestre, o aumento da cesta foi de 2,13%, e no semestre, de 12,57%. De acordo com professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Projeto “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica de Feira de Santana”, o cálculo da cesta considera os preços médios de doze produtos alimentícios: açúcar, arroz, banana-da-prata, café, carne, feijão, farinha, leite, manteiga, óleo, pão e tomate.
Nesse primeiro mês de 2021, dos doze produtos pesquisados, sete apresentaram preços médios maiores que os observados no mês anterior. A maior elevação foi verificada no preço da banana-da-prata, que registrou aumento de 11,42%. Tomate, pão e açúcar tiveram seus preços médios majorados em 3,88%, 3,87% e 3,18%, respectivamente. Já café, manteiga e farinha registraram elevações inferiores a 2%.
Dentre os produtos que apresentaram preços médios menores em janeiro, frente aos preços de dezembro de 2020, destacam-se a carne e o óleo, que tiveram queda nos seus preços médios de 2,55% e 2,25%, respectivamente. O preço do arroz exibiu redução de 1,72%, e o feijão e o leite registraram quedas inferiores a 0,5%.
O prato de almoço tradicional do cidadão de Feira de Santana, composto de arroz, feijão e carne, respondeu por 40,66% do valor da cesta básica de janeiro (percentual menor que o observado no mês anterior: 42,07%). Enquanto o café da manhã, que, em geral, reúne pão, manteiga, café e leite, representou 29,77% do custo da cesta de do primeiro mês de 2021 (percentual próximo ao verificado em dezembro: 29,52%).
Quanto ao comprometimento do valor da cesta básica no salário mínimo líquido vigente em janeiro, de R$ 1.017,50 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o novo valor bruto instituído para 2021: R$ 1.100,00), verifica-se um percentual de 40,99%. Trata-se de um comprometimento menor que o observado no mês anterior (42,57%), que facilmente se explica pela elevação do novo valor bruto da remuneração em patamar superior ao incremento do custo da cesta básica.
Finalmente, vale mencionar que, para adquirir os produtos da cesta básica, o trabalhador feirense que recebe o salário mínimo precisou despender 90 horas e 10 minutos do seu tempo de trabalho. Dessa forma, o trabalhador precisou direcionar três horas e 29 minutos do seu tempo de trabalho a menos para a aquisição da cesta básica que o calculado no final de 2020.
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