Dois dias depois de um primeiro imbróglio gerado pelo novo presidente, Arthur Lira (PP-AL), a Mesa Diretora da Câmara Federal foi definida nesta quarta-feira (3). Um dos destaques é o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), escolhido para a primeira secretaria. A legenda era integrada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando ele foi eleito para o cargo. Sua saída ocorreu justamente por conflitos com o chefe do executivo. A cúpula da casa não terá baianos. Marcelo Nilo (PSB) foi cotado para a terceira secretaria, cargo destinado a Rose Modesto (PSDB-MS). Por acordo, Marcelo Ramos (PL-AM) e André de Paula (PSD-PE) serão os primeiro e segundo vice-presidentes. A segunda secretaria foi ocupada por Marília Arraes (PT-PE), que disputou o cargo em um segundo turno de votação contra João Daniel (PT-SE). Para a quarta secretaria foi eleita Rosângela Gomes (Republicanos-RJ). Nas suplências, os indicados foram Alexandre Leite (DEM-SP), Eduardo Bismarck (PDT-CE), Gilberto Nascimento (PSC-SP) e Cássio Andrade (PSB-PA).
“O clima que vai funcionar e imperar de agora pra frente vai ser justamente aquele que tratamos como marca maior da nossa campanha junto com todos os deputados. O trabalho coletivo, a previsibilidade, a reunião do colégio de líderes, a discussão nas bancadas e a harmonia interna e externa, tanto dentro da Câmara dos Deputados, como do Poder Executivo e do Poder Judiciário”, afirmou Arthur Lira, no Plenário. Para líder do PT, deputado Enio Verri (PR), “foi um grande acordo para o bem” da Casa. Posição semelhante teve o líder do bloco PSL, PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, Pros, Pode, PSC, Avante e Patriota. “Ontem, através de um esforço muito grande, conseguimos um entendimento. Foi um processo conduzido da forma mais transparente possível”, disse. (Com informações do site Bahia.Ba)