Gabriel Gonçalves
Tradicionalmente o mês de janeiro é o período que aquece as vendas de material escolar. Neste ano, por conta da pandemia e sem definição do retorno das aulas presenciais no município de Feira de Santana, a procura por estes produtos está sendo considerada fraca.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o gerente de uma loja do ramo de papelaria, Robson Brito, explicou que a expectativa é que pelo menos as vendas cheguem até 50% do que foi vendido no ano passado.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"Sem dúvidas, esse é o mês que os pais mais procuram por material escolar, é o mês com maior movimento. Nesse ano, a nossa expectativa é que ao menos possamos vender 50% do que foi vendido em 2020, mas as pessoas ainda estão frias e não sabem como vai ocorrer a questão do retorno às aulas, mas estamos com essa expectativa", explicou o gerente.
Segundo Robson, ainda não houve reajuste de preços dos produtos em função da falta de clientes, e explicou que existe uma grande preocupação com o decreto que mantém as aulas presenciais suspensas.
"Aqui na loja vende de tudo um pouco. Nesse período, os cadernos, mochilas e lápis de cor disparam nessa linha escolar, que é bem diversificada. Nosso interesse é que não venhamos a dar reajuste até pela da falta de clientes em nossas lojas. Sem as aulas presenciais complica ainda mais, mas vamos aguardar o governo liberar tudo dentro das normalidades mantendo a segurança possível", finalizou o gerente.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade