Cultura

Grupo de trabalho percorre diversas cidades da Bahia para produzir videodocumentário sobre o ofício de vaqueiro

O vaqueiro, símbolo da resistência e do trabalho no Nordeste, já é figura conhecida dentro e fora Estado.

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Um grupo composto por pesquisadores, historiadores, fotógrafos, cinegrafistas e produtores culturais está em campo desde o início de janeiro e passará por cinco territórios do Estado da Bahia – Bacia do Jacuípe, Sertão de São Francisco, Sertão Produtivo, Portal do Sertão e Litoral Norte – percorrendo respectivamente cinco municípios – Pé de Serra, Curaçá, Lagoa Real, Feira de Santana e Pedrão – com o intuito de colher informações, documentos, imagens e depoimentos, para produzir um inventário que resultará na confecção de um videodocumentário, site e conteúdo de redes sociais, além da publicação de um livro com tiragem de 1.000 exemplares, dando ênfase as tradições cultivadas pelos vaqueiros, como as missas e vaquejadas, a rotina diária, as reuniões e confraternizações e tudo que abrange os saberes e fazeres dessa rica cultura.

O vaqueiro, símbolo da resistência e do trabalho no Nordeste, já é figura conhecida dentro e fora Estado, e isso fez com que esse ofício fosse registrado como Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia através da publicação do Decreto nº13.150 de agosto de 2011.

Desde lá, diversas incursões tem sido feitas para a coleta de materiais substanciais que criem um acervo digno desse objeto de estudo.

O projeto Vaqueiro e Suas Raízes, realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo de Passeio e Esporte (ABCCPE), é a incursão mais ampla feita após o registro do ofício do vaqueiro como bem imaterial da Bahia.

Para a Presidente da ABCCPE, Vera Baccin, este projeto revela a necessidade dos vaqueiros em preservar a essência do seu ofício. “É preciso termos algo palpável que nos dê base para fortalecer o ofício do vaqueiro. Não é só uma profissão ou um hobby. É um modo de viver e de ver o mundo através da valorização das tradições. Isso não pode morrer, e para não morrer é preciso entender, fomentar e difundir”, ressalta Vera, que está em campo com a equipe.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) – (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Para conhecer mais sobre o projeto, siga nas redes sociais!

Instagram: @ovaqueiroesuasraizes | Facebook: @ovaqueiroesuasraizes
 

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