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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.105 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 1.842 recuperados (+0,4%). Dos 515.861 casos confirmados desde o início da pandemia, 499.577 já são considerados recuperados e 6.804 encontram-se ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,35%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.553,81), Muniz Ferreira (8.663,43), Conceição do Coité (8.533,00), Jucuruçu (8.174,45) e Itabuna (8.152,97).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 904.662 casos descartados e 122.463 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (12).
Na Bahia, 37.811 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 27 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo.
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.480, representando uma letalidade de 1,84%. Dentre os óbitos, 56,46% ocorreram no sexo masculino e 43,54% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,08% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,24%, preta com 14,67%, amarela com 0,65%, indígena com 0,13% e não há informação em 10,22% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,91%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,68%).