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Com uma população majoritariamente formada de homens e mulheres que se declaram de cor preta ou parda, Feira de Santana tem este cenário bem reproduzido no mandato que se inicia em sua Câmara de Vereadores.
Um levantamento feito pela Assessoria de Comunicação da Casa da Cidadania, com dados coletados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre o perfil dos eleitos para o Poder Legislativo Municipal, revela que eles somam 90,4% do novo plenário (19 vereadores), enquanto 9,6% da sua composição atual é formada de parlamentares que se declaram de raça branca, o que corresponde a dois vereadores.
Divididas as duas raças em superioridade numérica, o grupo que se considera de cor parda é o maior, 14 deles, correspondente a 66,6%, enquanto os declarados pretos somam 23,8%.
Feirenses representam 71%
O mesmo levantamento indica que, nascidos em Feira de Santana, 15 vereadores, eleitos em novembro do ano passado, representam 71,4% da nova legislatura, enquanto os outros seis empossados no dia 1º de janeiro (28,6%) são naturais de outros municípios. Uma curiosidade é que, entre os cinco que não nasceram aqui e se tornaram filhos adotivos, dois destes (José Carneiro e Pedro Cícero) tem origem em uma mesma cidade, Riachão do Jacuípe, e um terceiro, Emerson Minho, de município próximo, São José do Jacuípe.
Salvador e Rui Barbosa também contam com um vereador (Gerusa Sampaio e Edvaldo Lima, respectivamente). Apenas um vereador, Eli Ribeiro, é nascido em outro estado, no município de são Pedro, Maranhão. Nasceram em Feira: Galeguinho, Zé Curuca, Eremita Mota, Lu de Rony, Fernando Torres, Sílvio Dias, Professor Ivamberg, Professor Jhonatas Monteiro, Luiz da Feira, Ron do Povo, Paulão do Caldeirão, Jurandy Carvalho, Pedro Américo e Pastor Valdemir.