Laiane Cruz
O Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher), em Feira de Santana, tem um leito exclusivo para isolamento de bebês que nascem com suspeita de Covid-19. A informação é da presidente da Fundação Hospitalar, Gilbert Lucas.
Ela relatou que, na unidade, já nasceram seis bebês com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, mas nenhum foi confirmado. “Tivemos casos de crianças que nasceram com a suspeita de Covid-19, mas tivemos o sucesso de saírem bem, de alta, mãe e bebê. Em relação a gestantes, a gente teve uma média de 25, mas que não tiveram nenhum problema maior”, relatou a diretora da Fundação Hospitalar.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
Investimentos
Em entrevista ao Acorda Cidade, ela falou também sobre os investimentos que estão sendo realizados no hospital durante a sua gestão.
“Estamos com um projeto de ampliação da parte do laboratório; do planejamento familiar, que já está em andamento; a gente foi autorizado agora a ampliar a parte do pré-natal de alto risco, por que a gente tinha uma demanda reprimida de atendimentos na rede, então ampliamos para mais duas médicas de atendimento, e estamos com uma reunião já agendada durante a próxima semana toda com a equipe pra alguns projetos da parte do banco de leite, da parte de humanização e também com a equipe técnica já para terminar a informatização do Centro Municipal de Prevenção ao Câncer”, elencou.
Para 2021, Gilbert Lucas destacou outros projetos em andamento, como a implantação de cirurgias eletivas na parte de ginecologia, ampliação do número de cirurgias de redução de mama, do centro de parto normal e finalizar a nova estrutura do CMDI, que está em construção para extensão de exames, como ultrassom, diagnóstico por imagem, planejamento familiar, pré-natal de alto risco, dentre outros serviços.
“Alguns já estão encaminhados. Inauguramos recentemente o centro de parto normal, o que iremos fazer é ampliá-lo. A estrutura do CMDI já está em construção em 70%. Esses projetos de reforma de estruturação na unidade já foram para a Secretaria de Planejamento para fazer a parte orçamentária para abrirmos as licitações, e com certeza a parte de modernização já fizemos 100% dos hospitais no sentido de informatização. Hoje a gente tem a unidade totalmente informatizada, com a parte, por exemplo, se a enfermaria solicita uma medicação, ela já vai pelo sistema, pelo computador direto para a farmácia, a farmácia já envia para a unidade, o laboratório, por exemplo, os resultados dos exames já são online, então a gente quer expandir só essa parte para o CMDI e o CMPC. Isso a gente já está em implantação. Já tivemos a licitação junto à empresa que já fez a parte do hospital e estamos implantando esse serviço nas duas outras unidades”, informou.
A Presidente da Fundação Hospitalar garantiu que a licitação para implantação dos serviços deve sair ainda neste primeiro semestre.
“Estamos com praticamente tudo estruturado. É importante que quando a gente trabalha com a unidade como é de assistência, trabalhamos com as licitações no Hospital da Mulher, a fundação, no geral, já temos todo um planejamento, então eu já tenho todos os termos de medicação, de alimentação, de material de lavanderia, de material hospitalar, então tudo isso a gente faz as licitações em contrato para 12 meses e a gente só pede o que a gente precisa, então a gente não precisa armazenar uma quantidade grande de material para vencer e a gente não deixa de faltar na unidade, é tanto que nos últimos anos não tivemos nenhum problema com falta de material na nossa estrutura”, explicou.
Número de leitos
Gilbert Lucas acrescentou que atualmente o Hospital da Mulher possui no total 120 leitos. De acordo com ela, a parte de UTI Neonatal foi ampliada, aumentando de sete para 9 leitos.
“Também foi instalado um leito de isolamento exclusivo para algum bebê que nascer com covid-19, quatro leitos no centro de parto normal 4 leitos, aumentamos a enfermaria D com 14 leitos, a mãe canguru eram 7 foram para 14 leitos, o centro obstétrico também colocamos três salas para rodar, porque antigamente quando assumimos a Fundação era uma só. Então a gente reestruturou a unidade, não só com o aumento de leitos, mas com equipamentos também, montamos serviços, por exemplo, a classificação de riscos com enfermeira obstétrica na emergência, aumentamos os consultórios de 1 para 2 na emergência parte médica, a parte também o núcleo do acompanhante, então tudo isso são projetos, ouvidoria, a gente implantou para dar uma assistência melhor”, finalizou a presidente da Fundação Hospitalar, que foi nomeada novamente para ocupar o cargo pelo prefeito reeleito Colbert Martins.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.