Vereador que obteve a maior votação para a Câmara nas últimas eleições e também a maior na história da cidade (8.292 votos), o professor Jhonatas Monteiro (PSOL) vê como prioridade da nova legislatura a "necessidade de independência" da Casa frente à prefeitura. Assim ele se manifestou ao declarar abstenção na escolha dos integrantes da nova mesa diretiva, sexta-feira (1º), em que o vereador Fernando Torres (PSD) foi vitorioso por unanimidade do plenário – a abstenção não conta como voto contra, nem a favor. Ele disse que considera que a nova mesa eleita uma aposta. "Uma esperança de compromisso que se espera que se cumpra no sentido de que haja respeito à oposição nessa casa e, mais do que isso, o respeito ao legislativo frente àquilo que muitas vezes a prefeitura impõe como fato consumado". Se houvesse disputa entre mais de um candidato, disse ele, não teria dúvida de se posicionar e "faria tudo aquilo necessário para derrotar o (candidato do) governo". Sobre a participação dos representantes da oposição ao prefeito Colbert Martins Filho (MDB) na chapa eleita para dirigir a Câmara – o vereador Sílvio Dias (PT) foi escolhido para a 1ª vice-presidência, Jhonata disse ter consciência de que se trata de uma formalidade prevista no regimento interno da Casa. O professor entende que a eleição para vereador significa "muito trabalho, muito compromisso". Seu objetivo é contribuir com um mandato popular especialmente para "dentro dessa Casa recuperar o seu papel de altivez".
Feira de Santana
Jhonatas vê 'independência' perante o executivo como prioridade da Câmara
Ele disse que considera que a nova mesa eleita uma aposta.
Inscrever-se
0 Comentários
mais recentes