O Governo do Estado deve "reconhecer" a votação do candidato a prefeito Zé Neto, nas últimas eleições em Feira de Santana, diz o vereador Alberto Nery (PT). Em entrevista de fim de ano à Assessoria de Comunicação da Câmara, ele diz que o governador Rui Costa deve "acreditar mais no seu grupo político" nesta cidade, comandado pelo deputado federal e seu correligionário, para que "um dia possamos geri-la". Nery considera expressivo o crescimento obtido nas urnas, pela chapa majoritária de oposição, saindo de 15% dos votos em 2016 para 45% em 2020, "em uma campanha limpa, sem compra de votos, sem se corromper, ouvindo as pessoas”. Garante que vai lutar para que Feira de Santana possa ter, junto ao Governo do Estado, "o reconhecimento que o povo merece”. Detentor de dois mandatos consecutivos na Câmara de Feira de Santana, o representante sindical dos rodoviários não conseguiu a reeleição, mas assegura que continuará trabalhando e “fazendo a política do bem, atendendo às solicitações do povo". Acredita que, em seus dois mandatos, contribuiu com o crescimento da cidade, e, mesmo sendo vereador de oposição, buscou valorizar a Casa da Cidadania, apresentando emendas ao orçamento do Município voltadas aos anseios da comunidade. "Foi um trabalho de responsabilidade, garantindo o direito das pessoas mais carentes, defendendo e lutando por um transporte público de qualidade, pela utilização dos recursos usados com mais transparência e o tratamento igualitário para a cidade e o campo”, afirma.
Sobre o novo mandato do prefeito reeleito Colbert Martins Filho, Nery espera que ele cumpra as promessas feitas na campanha eleitoral. Lembra que há compromisso de construir e ou reformar 50 mil casas. "Também Disse ao povo de Feira de Santana que criaria um transporte que interligaria bairro e centro em 30 minutos pelo BRT, prometeu duplicar a Avenida Artêmia Pires e reformular o centro da cidade”, recorda. Apesar de não ter sido reconduzido à Casa pretende continuar na política e que irá "cobrar e fiscalizar estas promessas". Segundo ele, hoje muitos pais e mães de família estão desempregados "por falta de uma gestão pública comprometida com a classe trabalhadora” – referindo-se às demissões efetuadas pelas empresas de transporte coletivo.