Acorda Cidade
A prefeitura de Porto Seguro, no sul da Bahia, publicou decreto na quinta-feira (12) autorizando a realização de festas de fim de ano na cidade. Cada local deverá funcionar de acordo com o limite do espaço, não podendo ocupar mais que 60% da capacidade.
Os hotéis e pousadas da cidade têm autorização para funcionar com 70% da ocupação, desde o mês de agosto. O transporte rodoviário segue com o mesmo limite percentual para circulação.
As arenas estão autorizadas a realizar shows com música ao vivo, desde que as apresentações sejam feitas por grupos de até oito integrantes. A venda dos ingressos deve acontecer previamente, pela internet, e os participantes devem manter o distanciamento obrigatório de 1,5m entre as outras pessoas.
A previsão da prefeitura é de que mais de 40 festas aconteçam na cidade. Para realizar os eventos, os locais devem ter o selo “Porto Mais Seguro”, que garante que o estabelecimento foi vistoriado pelas autoridades de saúde e estão aptos, dentro dos protocolos, para sediar os festejos.
De acordo com o secretário de Saúde de Porto Seguro, Kerrys Ruas, a cidade tem controlado o número de novas infecções pelo coronavírus. As fiscalizações seguirão durante os dias de celebração.
"Após os feriados de 7 de setembro e 12 de outubro, observamos como estava a onda de contágio e percebemos que não houve aumento de novos casos. Nossos protocolos têm funcionado e nos dá tranquilidade para que seja possível realizar as festas”, declarou.
Normas de saúde
Até o dia 27 de dezembro, o decreto municipal permite que bares, restaurantes, clubes, cabanas e outros estabelecimentos funcionem até as 4h. A partir do dia 28, o horário limite dos eventos será estendido para 6h.
Além disso, será proibida a toda a rede de hotelaria receber clientes que não estejam hospedados, durante a realização das festas. A partir do dia 1º de janeiro, a rede poderá operar com 100% da capacidade.
O uso da máscara segue sendo obrigatório em todos os lugares – estabelecimentos comerciais, praças e vias públicas. Quem descumprir a norma poderá pagar uma multa de R$ 100 e responder por crimes contra a saúde pública.
Fonte: G1 Bahia