Rachel Pinto
O número de homicídios em Feira de Santana continua aumentando e mesmo com a pandemia de covid-19, o número, até o momento, é de 300 homicídios registrados pela Polícia Civil só neste ano. O Delegado Rodolfo Faro, da Delegacia de Homicídios, declarou ao Acorda Cidade que a Polícia Civil e a Polícia Militar estão trabalhando em ações conjuntas para o cumprimento de mandados de prisão, e o número de inquéritos policiais concluídos e remetidos à justiça é de 143.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“A Polícia Civil não vai se curvar perante esses números e vai continuar realizando o seu melhor, no sentido de que esses números, ao menos, diminuam para que não passemos a ter um número mais elevado, principalmente comparado com o do ano passado que foi um número alto, em razão da paralisação que não ocorreu, mas que gerou uma sensação de insegurança e foi um número que fez com que aumentassem as nossas estatísticas. A gente vai trabalhar no sentido de que esses números não ultrapassem do ano passado. Esse ano já foram cumpridos 63 mandados de prisão, outros mandados já se encontram decretados, operações estão sendo realizadas e outras virão a ser realizadas. A polícia trabalha com a participação principalmente da sociedade no sentido de que denuncie e que nos dê conhecimento da localização desses suspeitos que são indivíduos que costumeiramente estão realizando crimes contra a vida em Feira de Santana, principalmente com relação e envolvimento direto com tráfico de drogas”, afirmou.
O delegado comentou também que embora a pandemia não freasse o número de homicídios, as investigações não pararam, principalmente em razão do grande números de investigadores que foram acometidos pela covid-19. A Polícia Civil somou esforços com investigadores e delegados e continuaram as investigações. Prova disso, segundo ele, é o número alto de inquéritos elucidados.
Rodolfo Faro declarouque o tráfico de drogas impera e é conflagrado em alguns bairros da cidade através de disputas dessas facções criminosas, mas as delegacias especializadas estão atuando para que que as investigações cheguem a termo e as pessoas envolvidas sejam identificadas, tenham os mandados de prisão representados e sejam cumpridas as prisões.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.