Orisa Gomes
Com a proximidade das eleições 2020, como está a demanda por material de campanha em Feira de Santana e cidades vizinhas? Este ano, o pleito ocorre em meio a pandemia do coronavírus, que exige que as pessoas tenham mais cuidado com a saúde e evitem meios de contágio.
Diante da situação, eleitores podem acabar evitando, por exemplo, tocar nos santinhos. Já do lado dos candidatos, há a opção de fortalecer a comunicação através das redes sociais. Mas, na prática, qual o cenário? Para responder a essa pergunta, a reportagem do Acorda Cidade ouviu o gerente de uma das gráficas tradicionais da cidade, Andrey Lima.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Conforme o gerente, apesar da queda no número de encomendas de material de campanha, comparado as eleições municipais de 2016, o que ele atribui a pandemia, o movimento tem atendido a expectativa. Para dar conta da demanda, a gráfica está funcionando, nesse período, com 50 funcionários trabalhando de 6h às 2h da madrugada.
“A procura está sendo relativamente a que a gente esperava. Em relação a 2016, está um pouco menor, talvez por conta da pandemia, que proibiu aglomerações, vai evitar eventos em grande porte e acaba que isso estimulou também mais investimento de trabalho nas redes sociais”, considerou.
Segundo Andrey, candidatos a vereador de cidades pequenas costumam encomendar de cinco a 30 mil santinhos e de cinco a 20 mil preguinhas; já em Feira de Santana, a média é de 50 a 100 mil santinhos e preguinhas por candidato a Câmara Municipal.
Quanto aos candidatos a prefeito, ele disse que varia muito de um perfil para outro, as condições de cada um, além do porte da cidade. Cinco mil santinhos custam R$ 130,00, mas o preço pode baixar para R$ 90,00, se forem encomendados em pacote com outras peças de campanha.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.