Saúde

Nutricionista explica como a ansiedade pode influenciar na alimentação

Assim como existem alimentos que regulam nosso bem estar, existem os que criam ambiente gatilho para desencadear momentos de ansiedade.

Acorda Cidade

Além de estressar, tirar o sono e deixar a pessoa irritada, a ansiedade também faz com que muita gente acabe descontando na alimentação. De acordo com o nutricionista Newton Filho, a ansiedade cria gatilhos tanto em neurotransmissores que possuímos, estimulando alguns em deficiência de outros, e também promove estímulos hormonais que geram um ambiente de necessidade de compensação, uma busca por relaxamento e sensação de bem estar. Ele afirma que a maioria das pessoas em estado de ansiedade busca aquilo com maior facilidade para tentar entrar em ambiente de serenidade e os alimentos, por serem de fácil acesso, é a escolha de muita gente.

O nutricionista explica ainda que os alimentos ricos em carboidratos são os mais procurados, pois em estados de ansiedade as pessoas tem um estímulo hormonal que as fazem entrar em modo de gasto energético, então a busca por carboidratos, que são fontes de energia, vem como prioridade para compensar o estado de gasto energético.

O nutricionista Newton Filho alerta que pessoas ansiosas que sentem fome neste estado, não devem passar muito tempo sem se alimentar, pois o corpo entra em alteração hormonal, principalmente com a elevação de um hormônio de sobrevivência, que são estimulados com períodos mais distantes de refeição.

“Sendo assim, essas pessoas devem ter cuidado e estarem sempre em sensação de saciedade, dando prioridade a alimentos in natura, como frutas, verduras, legumes e oleaginosas”, destacou.

Alimentos que devem ser consumidos e os que devem ser evitados

Existem alimentos que ajudam a relaxar e promover saciedade, bem como ajuda o corpo a entrar num ambiente de maior controle. Como exemplo o nutricionista cita banana, mamão, amêndoas, abacate, aveia, castanha de caju, nozes, carnes magras e ovos. Ele destaca que esses são alimentos importantes na produção de neurotransmissores que promovem relaxamento e bem estar.

Assim como existem alimentos que regulam nosso bem estar, existem os que criam ambiente gatilho para desencadear momentos de ansiedade. De acordo com o nutricionista esses alimentos são os que têm alto teor de açúcar, alimentos industrializados ricos em corantes e aditivos, especialmente os com a sigla GMO (glutamato monossódico), pois liberam sinais excitatórios por agirem em um receptor cerebral para glutamato.

“Alimentos ricos em cafeína também podem liberar sinais para quem tem sensibilidade, e consumido em horários inadequados, como de noite, podem alterar o sono desencadeando picos de ansiedade no dia seguinte”, destacou Newton Filho.

Como identificar se a fome é emocional?

O nutricionista destaca ainda que é possível perceber se o que sentimos é realmente fome ou apenas vontade de comer devido a alguma alteração emocional. Ele explica que geralmente a vontade vem seguida de impulsividade, logo, a preferência é por alimentos ricos em fonte energética e vem como desejo de massas, bolos, doces, pães. Newton Filho afirma que a busca é maior por esses alimentos e independe de horário.

“Cabe perceber e fazer autoanálise de como se sente no momento, e ter consciência do presente”, afirma o nutricionista. Confira mais informações sobre alimentação saudável no perfil do instagram @tonfilhonutricionista. 

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