Política

Bahia entra na vanguarda nacional e no combate ao cartel mundial de produção de insulina, avalia Robinson sobre criação de fábrica

O projeto, proposto pelo governador Rui Costa, foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (27) pelos deputados no legislativo baiano.

O vice-líder do governo do estado na Assembleia Legislativa, deputado estadual Robinson Almeida (PT), comemorou a aprovação do Projeto de Lei 23.944/202 que autoriza a criação da nova estatal Bahiainsulina (Companhia Baiana de Insulina ). O projeto, proposto pelo governador Rui Costa, foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (27) pelos deputados no legislativo baiano, tornando a Bahia o primeiro estado do Brasil a fabricar o medicamento. Para Robinson, o estado deu um importante passo no combate ao cartel mundial de produção do medicamento e entra na varguarda nacional de fabricação de insulinas, fundamental para controlar a diabetes em mais de 12 milhões de brasileiros que vivem com a doença crônica. Na Bahia, segundo estimativa da Secretaria Estadual de Saúde e da Sociedade Brasileira de Diabetes, pelo menos 203.708 de pessoas vivem com diabetes e necessitam da substância. Em Salvador a estimativa é que haja 13.323 soteropolitanos com diabetes. "A Bahia enfrenta o cartel mundial para proteger 15 milhões de brasileiros que precisam de Insulina diariamente pra tratar a diabetes. O governador Rui Costa coloca a Bahia, mais uma vez, na vanguarda nacional, agora de produção de Insulina", afirmou o parlamentar, que critica o governo Bolsonaro. "Enquanto a Bahia dá exemplo, com o governador Rui Costa, e é o estado que mais investe em saúde no Brasil, nosso país sofre as graves consequências de ter um desgoverno sem rumo, que não investe em saúde pública, enfraquece o Sistema Único de Saúde e não apresentou um plano de combate a pandemia, nem de proteção ao público de risco ao Coronavírus", observou. A Bahiainsulina terá sede em Simões Filho e integrará a estrutura da Administração Pública indireta, vinculada à Secretaria da Saúde (SESAB). O projeto prevê o custo de R$ 200 milhões, subsidiados por uma empresa privada, por meio de licitação. 

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