Rachel Pinto
Atualizada às 15h
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) de Feira de Santana, estiveram na manhã desta segunda-feira (17) na Câmara de Vereadores para solicitar que o projeto de autoria do vereador Isaías de Diogo que começa a ser votado a partir de hoje e que destina recursos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para alimentação escolar de estudantes da rede municipal, possa também liberar os recursos que são destinados aos professores.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A presidente do sindicato, a professora Marlede Oliveira, disse que a presença do sindicato na câmara foi para cobrar a liberação do recurso que está no município desde 2018 e é da ordem de mais de 250 milhões de reais.
“Viemos à câmara para cobrar que o projeto seja feito e não temos nada contra a merenda das crianças. Dinheiro para a merenda tem. São 500 mil mensalmente e porque não está dando, não sabemos. Quem tem que responder é o prefeito e o secretário de educação. Nós da APLB representamos a nossa categoria e nós não vamos abrir mão dos 60%. No projeto vão usar os 40% do recurso para a merenda escolar e ficou acertado que vai incluir os nossos 60% no projeto para que seja votado”, disse
O vereador Isaias de Diogo disse que o Projeto de Lei de sua autoria é o projeto 78/2020 que garante a segurança alimentar dos estudantes da rede municipal de ensino com medida excepcional de enfrentamento da covid-19 e dá outras providências. Segundo ele a iniciativa tem a finalidade que governo municipal atenda a medida excepcional para todos os estudantes da rede municipal de ensino da cidade.
“Esse projeto propõe que o governo municipal libere um cartão alimentação para todos os alunos. É através desse recurso que já está carimbado para os estudantes e o que nós queremos é garantir que nesse momento de pandemia, as necessidades nutricionais dos estudantes sejam atendidas. A responsabilidade desse projeto é da Seduc e nós esperamos que com certeza, o prefeito venha atendê-lo depois de aprovado. A APLB pediu para incluir a liberação dos 60% que os professores têm direito, estamos solicitando e com certeza, nós pensamos que vai dar tudo certo nesse momento”, salientou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade