Feira de Santana

Presidente do sindicato dos bares e restaurantes diz que estranhou segmento não ser incluso na reabertura no comércio

O presidente do sindicato informou ainda que uma quantidade expressiva de bares e restaurantes já fechou as portas em Feira de Santana, mas não detalhou números.

Daniela Cardoso

Há 120 dias de portas fechadas, funcionando apenas em sistema de delivery, o setor de bares e restaurantes em Feira de Santana vem acumulando prejuízos. Segundo o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Getúlio Andrade, as consequências são grandes para os empresários e para a cadeia econômica do turismo no município.

A partir de terça-feira (21) um decreto do prefeito Colbert Martins Filho flexibiliza a abertura de estabelecimentos comerciais, porém bares e restaurantes, assim como as academias e parques, não foram incluídos. Segundo o prefeito, nesta semana a equipe discutirá protocolos específicos para estas áreas. Ao Acorda Cidade, Getúlio Andrade, disse que ficou surpreso do setor não ter sido incluído dentre as atividades econômicas do decreto que passa a vigorar amanhã.

“É oportuno ressaltar que estamos dialogando com o governo e participamos de todas as reuniões, pois o nosso sindicato faz parte do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Anexamos três pedidos com protocolos de compromisso com várias sugestões dentre as quais estão a redução de capacidade dos bares e restaurantes para 50%, o distanciamento de um metro e meio entre as mesas, redução do horário de funcionamento, além de todas as medidas que garantam segurança para os clientes e colaboradores, como utilização de álcool gel. Nosso documento tem 11 itens de compromisso que os estabelecimentos se dispõe a cumprir”, afirmou.

Segundo ele, os prejuízos são imensuráveis e não se pode medir ou estabelecer números. O presidente do sindicato informou ainda que uma quantidade expressiva de bares e restaurantes já fechou as portas em Feira de Santana, mas não detalhou números.

“Em sua imensa maioria os estabelecimentos são microempresas. O capital de giro é suficiente para no máximo 30 a 40 dias, diferente de outras atividades. O fechamento de um bar ou restaurante impacta para o empreendedor que investiu o capital, o colaborador que perde o emprego e o governo que perde a receita oriunda dos impostos”, afirmou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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