Daniela Cardoso e Ney Silva
Sobreviver a covid-19 é uma grande vitória principalmente para quem tem comorbidades. Esse foi o caso do agente de endemias Nailson da Silva Simas de 46 anos, conhecido como ‘Gordo’. Internado há 48 dias no hospital Unimed, ele ficou 30 dias na UTI entubado e mais 18 dias na enfermaria.
Na tarde de sábado (18) ele foi recebido pela família e amigos em casa no conjunto Feira VII. Querido pela comunidade, os vizinhos fizeram um momento de louvor para receber Nailson e agradecer pela sua recuperação.
A vizinha Damiana Nascimento, conhecida como ‘Dadá’, afirmou que o retorno de Nailson pra casa foi um momento muito emocionante. “Aqui todo mundo gosta dele. Todo mundo ficou muito feliz com o retorno dele para casa, com esse milagre. Vi ele saindo e achei que não ia sobreviver, mas Deus é fiel. Nailson sempre ajuda todo mundo, se preocupa com a saúde do povo, ele é um milagre de Deus”, comemorou.
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Gicele Santos Simas, esposa de Nailson, contou ao Acorda Cidade que os dias em que o esposo ficou internado foram momentos difíceis para a família e glorificou a Deus por ele estar se recuperando bem. “Foi muita luta, mas para a honra e glória do nosso Deus, pois foi muita gente orando, o nome do Senhor foi glorificado e hoje o Senhor nos deu essa vitória de ele voltar pra casa. Ele ainda vai continuar alguns procedimentos, mas coisa pouca diante do que já passou.”
Gicele, que também teve coronavírus, mas com sintomas leves, acredita que o estado do marido se agravou devido a diabetes dele, que já estava descontrolada. “Ele já tinha essa comorbidade e com o coronavírus alastrou outras questões, como a pressão que foi pras alturas e também afetou os rins. Uma das médicas disse que ele ia ter alta na semana passada, mas depois mudou de ideia, pois ele ainda estava fazendo diálise e precisou desse tempo. Mas agora os rins estão funcionando direitinho”, comemorou.
Se recuperando, Sr. Nailson ainda sente um pouco de falta de ar, mesmo assim deu umas palavrinhas ao Acorda Cidade para falar sobre a emoção de voltar pra casa. “É nascer de novo e ver que aqui na terra não adianta orgulho, juntar bens. Ainda estou me readaptando a respirar”, disse.
