O presidente da CPMI das fake news no Congresso, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse que a decisão do Facebook de remover uma rede de contas ligadas à família de Bolsonaro e seus aliados corrobora um dos principais pontos do projeto de lei recentemente aprovado no Senado sob sua relatoria. A matéria aguarda apreciação na Câmara dos Deputados. Segundo a empresa de Mark Zuckerberg, parte das contas excluídas promovia propagação de ódio e ataques políticos. Ao todo, foram removidas 35 contas do Facebook e 38 do Instagram que, segundo o conteúdo examinado, atuaram para manipular o uso da plataforma antes e durante o mandato de Bolsonaro — incluindo a criação de usuários fictícios, que se passavam por repórteres. Foram identificadas páginas e contas com conteúdo de ataques a adversários políticos feitos por Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presidência da República e que integra o chamado “gabinete do ódio”. Suspensa desde março por causa da pandemia, a CPMI deve aprofundar suas apurações em torno do tema assim que as sessões presenciais forem retomadas. “Esperamos que, de posse desses conteúdos, logo quando a CPMI voltar aos seus trabalhos presenciais, possamos nos aprofundar pra ver se nessas contas autênticas houve a prática de algum crime. Não podemos mais conviver com as redes sociais do jeito que aí estão, com pessoas sendo caluniadas, famílias sendo difamadas, empresas tendo suas marcas também atacadas por concorrentes desleais. A gente não pode cruzar os braços. O Parlamento não pode cruzar os braços deixando isso se perpetuar no nosso Brasil”, afirmou Coronel na noite de quarta-feira (9). Leia mais no bahia.ba.
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Remoção de contas ligadas a Bolsonaro antecipa o que prevê lei das fake news, diz Coronel
A matéria aguarda apreciação na Câmara dos Deputados.
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