Saúde

Homem denuncia falta de oxigênio em ambulância durante transferência do tio

Ele faleceu com apenas um maqueiro e o motorista na ambulância.

Acorda Cidade 

Alessandro Falcão denunciou ao Acorda Cidade a falta de oxigênio na ambulância durante a transferência do tio, que estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ao lado do Clériston Andrade e seria transferido para o Hospital de Campanha, mas acabou morrendo.

“Meu tio deu entrada na UPA positivo para covid-19, entretanto quando foi ser regulado para o Hospital de Campanha morreu. O motivo da morte foi parada respiratória por falta de oxigênio na ambulância de transporte, que só tinha o maqueiro acompanhando. Ele parou antes de entrar na ambulância e constatamos que a ambulância tinha acabado o oxigênio. Ele deu entrada por volta das 13h de ontem (6) na UPA e seria regulado para o Hospital de Campanha, entretanto a negligência fez com que meu tio falecesse antes de ser internado na sala amarela do Hospital de Campanha”, relatou.

O sobrinho da vítima disse ainda que pelo que consta em todos os relatórios médicos, para fazer esse tipo de transferência seria necessário o acompanhamento de um médico ou um enfermeiro intensivista, o que não aconteceu.

“Ele faleceu com apenas um maqueiro e o motorista na ambulância, que malmente sabia fazer uma reanimação. Quando abriu o cilindro de oxigênio da ambulância, ela não tinha oxigênio, ou seja, ele faleceu e pra mim essa morte não foi de covid e sim homicídio”, afirmou.
 

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