A rede municipal de ensino de Feira de Santana está sem aula há mais de 100 dias, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Até o momento, o auxílio emergencial do município não foi liberado. A omissão do governo municipal foi alvo de críticas do vereador Roberto Tourinho, durante pronunciamento. “Várias medidas estão sendo adotadas no sentido de minimizar os cidadãos carentes, em vários locais do país. Mas os alunos matriculados na rede municipal e seus familiares, até agora, aguardam o recebimento do auxílio merenda para superarem esse momento de dificuldade”, afirmou. O edil criticou a burocracia para liberação de um benefício que deveria ser emergencial, neste momento. “A prefeitura alegou que estava fazendo uma consulta, para saber se poderia usar parte dos recursos da FUNDEB para poder custear o auxilio, mas, até hoje, nenhuma resposta da prefeitura. Enquanto isso, as crianças e os pais padecem”, salientou.
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Desde o mês de abril, os professores da rede municipal têm sido surpreendidos com cortes significativos em seus salários. Alguns docentes tiveram redução de até 70%. “Quero aqui cumprimentar os professores de Feira de Santana. Eu não sei o que vocês fizeram, porque o prefeito não gosta dos professores, já que foi suspenso parte dos seus salários e vantagens”, disse Tourinho. O edil parabenizou a luta da categoria para reverter a medida proposta pela prefeitura. “A vara da Fazenda Pública determinou, liminarmente, um mandado de segurança para imediata suspensão do corte salarial dos professores de Feira de Santana. Uma vitória da categoria!”, concluiu.
