Acorda Cidade
O sítio do goleiro Bruno localizado em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte está à venda, de acordo com o advogado Francisco Simim. Nesta segunda-feira (4), o defensor da ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza, confirmou a informação ao G1 e disse que o valor pedido na propriedade é de R$ 800 mil.
Ainda segundo Simim, Bruno e Dayanne fizeram um acordo para a venda do sítio e o dinheiro será dividido entre os dois, que legalmente ainda são casados. O objetivo de Dayanne, com a sua parte, seria comprar um imóvel.
O sítio fica localizado no Condomínio Turmalina, em Esmeraldas e possui, de acordo com o advogado, cerca de 400 metros de área construída e cinco mil metros quadrados de terreno.
Simim afirmou que anunciou a propriedade em dois jornais de Belo Horizonte e muitos curiosos já o procuraram. Ele disse também que três pessoas demonstraram interesse em comprar o sítio.
Investigação de assassinato
Foi no sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas que Eliza Samudio teria sido vista pela última vez. Ela foi morta, segundo a Polícia Civil, no dia 10 de junho, depois de ser vista com o filho de, então cinco meses. A jovem tentava provar na Justiça a paternidade de seu filho. Em 2009, Eliza teve um relacionamento com Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O corpo de Eliza não foi encontrado.
A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno Fernandes e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza e, a pedido do MP, decretou a prisão preventiva de todos os acusados.
Dayanne, a ex-mulher de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, estão soltos e respondem ao processo em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio continuam presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. As informações são do G1