Rachel Pinto
Cerca de 40 catadores de materiais recicláveis de Feira de Santana, associados a Cooperativa dos Badameiros de Feira de Santana (Cobafs) e Associação dos Trabalhadores de Marteriais Recicláveis de Feira de Santana e Municípios Vizinhos (Artemares), receberam na manhã desta quarta-feira (24) cestas básicas.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
A doação foi feita pela empresa Sustentare Saneamento que presta o serviço de limpeza pública da cidade e segundo o coordenador da empresa, Técio Costa de Oliveira a ação é uma forma de amenizar os impactos da pandemia sofridos pelos catadores. Ele frisou que muitos cooperados estão enfrentando dificuldades financeiras e sem ter material para trabalhar.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Nos sensibilizamos porque nesta pandemia da covid-19 os resíduos ficaram escassos e os cooperados ficaram com dificuldade em ter o seu rendimento. São 40 cestas básicas, para 20 pessoas de cada cooperativa. Entregamos no mês de maio e continua em junho e julho. Vamos avaliar a situação futura e se for necessário vamos continuar”, disse.
Jailton Santos Cardoso que é coordenador da cooperativa Artemares explicou que os resíduos recicláveis diminuíram durante a pandemia e muitas pessoas deixaram de descartar essas materiais. Passaram a embalá-los e deixá-los para serem coletados pelo carro da limpeza pública. Essa situação, segundo ele, afetou bastante os catadores.
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Ele informou que os catadores recebem por quantidade de material coletado.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Temos dois momentos. Os catadores do dia a dia que usam o seu reboque e o trabalho deles é na rua. Enchem o reboque e traz para a cooperativa e o grupo interno que tem que fazer 20 a 25 toneladas de todo o material. Existe um prazo para o recebimento do pagamento. A cestas ajudam bastante e foi uma alegria. Foi uma grande ajuda”, comentou.
José Jorge da Silva que trabalha com materiais recicláveis confirmou ao Acorda Cidade que os catadores não estão conseguindo coletar material para vender e na casa de alguns deles o alimento já começa a faltar.
Ele estava muito feliz com a doação da cesta.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“É uma beleza. A gente saber que vai ter a alimentação em um momento que não temos condições de comprar. A gente já fica feliz para trabalhar. Chegar em casa e ver a esposa e os filhos felizes em ter o alimento. Já estava chegando o fim do mês e eu não sabia como ia comprar”, afirmou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
