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As compras do Dia dos Namorados de 2020 serão mais digitais do que nunca. Enquanto em 2019 a opção por comprar o presente on-line atingiu 22% da preferência dos consumidores, em 2020 a intenção irá impactar 51%. Os dados são de pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar hábitos e perspectivas de compra dos consumidores brasileiros para o Dia dos Namorados e indicam a mudança de hábito dos consumidores diante da pandemia. O estudo ouviu 860 entrevistados, de todas regiões do Brasil.
Mesmo diante do cenário de crise financeira, 40% dos entrevistados deverão gastar um pouco mais no presente deste ano em relação a 2019, enquanto 38% deverão investir a mesma quantia, e 22% terão que optar por valores mais baixos para presentear. A pretensão de compra para a data, entretanto, sofreu queda de 69% em 2019 para 46% em 2020.
Ticket médio
O ticket médio para as compras, segundo a pesquisa, será de R$ 302,00. Em 2019 o valor médio foi de R$ 292. Para 33% dos consultados, o investimento será de até R$ 100,00; 32% deverão priorizar presentes entre R$101,00 a R$ 200,00; 10% dos participantes valores de R$ 201,00 a R$400,00; e 25% gastarão valores superiores a R$ 400,00.
Meios de pagamento – à vista e parcelado
Além da generosidade no preço do presente a pesquisa aponta outro dado positivo para os comerciantes nesta data. Do total de entrevistados, 53% pagarão as compras à vista – em 2019 esse dado representava 59%. Dentre eles, 57% utilizarão o cartão de crédito. Compras no cartão de débito representarão a escolha de 25% dos entrevistados. Dinheiro 11%; enquanto carnê e boleto apenas 7% da preferência dos que foram ouvidos.
Para o pagamento parcelado, 47% farão essa escolha, e 94% utilizarão o cartão de crédito. 3% parcelarão a compra com carnê ou boleto e outros 3% com cartão de débito programado.
Presentes
Para agradar o(a) parceiro(a) os itens de maior interesse serão roupas e acessórios (33%), e jantar romântico (17%). Em relação a este último, 43% irão encomendar e solicitar o jantar via delivery.
Questionados sobre o que avaliam como decisão prioritária na escolha do presente, para 40% o preço é fator decisivo, seguido da necessidade para 30% dos entrevistados, e em terceiro ponto a disponibilidade do produto para 11%. O desejo pelo item representa 10%.
Renda impactada
O endividamento ainda é o principal motivo de não comprar presentes para 39%. Já o motivo por desemprego cresceu sete pontos percentuais em comparação ao ano de 2019.