E, as crianças, o que estão comendo no isolamento?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a obesidade infantil como um dos problemas de saúde pública mais grave do século XXI e, durante a pandemia mundial atual, o cuidado com o excesso de peso deve ser ainda maior, haja visto que esse é um dos fatores presentes nos diagnósticos de óbitos da Covid-19.

O isolamento social tem gerado um período de estresse e ansiedade em grande parte da população, o que favorece a uma alimentação desregulada. As mudanças emocionais advindas das circunstâncias atuais se refletem no comportamento alimentar de adultos e crianças, resultando em fome excessiva e o aumento da frequência da alimentação. Levando em consideração que as famílias estão reunidas, a nutricionista do Sistema Hapvida, Geilma Rocha destaca como a alimentação de um acaba sendo reflexo na do outro.

"Os filhos são espelhos dos pais. Deve-se mudar a alimentação da família para que as crianças sigam um cardápio saudável. Então, alimentar-se bem na frente deles é importante", destaca Geilma. Entre alguns erros cotidianos no cardápio dos pequenos estão os lanches que, em muitos casos, são realizados fora hora. Sobre este aspecto, a especialista reforça que a criança só deve comer se estiver com fome, além de ser recomendado evitar suco ou água durante as refeições e não exagerar na quantidade das porções.