Acorda Cidade
Todo mundo sabe que, quando o assunto é dinheiro, a conversa fica séria. Finanças é um assunto bastante delicado para grande parte dos brasileiros, principalmente pela deficiência no conhecimento sobre gestão, economia e investimentos. Além disso, muitas atitudes já levaram pessoas ao endividamento e, tais situações, criam uma barreira para o aprendizado e boas experiências ao lidar com o dinheiro.
Confira agora uma lista de cinco erros muito comuns na hora de cuidar do dinheiro e como fugir de cenários semelhantes:
1º erro: Não manter uma reserva de emergência. Imprevistos acontecem, e é muito feliz quem tem condições de agir com tranquilidade quando eles aparecem. Essa atitude apenas é possível por meio de uma reserva de emergência, ou seja, um valor guardado e destinado exclusivamente para momentos de dificuldade. Especialistas indicam que seja acumulado de três a seis vezes o valor que é necessário para viver mensalmente. Dessa forma, se o desemprego chegar ou alguma outra situação grave acontecer, existe uma estabilidade de até seis meses para colocar a vida em ordem.
2º erro: Guardar dinheiro quando sobra. Parece bastante lógico que o dinheiro guardado seja aquele que sobrou após pagar as contas. No entanto, é uma realidade comum o fato de que o dinheiro do brasileiro não sobra no fim do mês. Dessa forma, se não existe um objetivo definido, colocando a ação de guardar dinheiro como uma prioridade, todo o tipo de conta/gasto virá antes do poupar e, dificilmente, haverá espaço nas finanças para o ato de guardar dinheiro.
3º erro: Não entender ativo e passivo. Muitas pessoas apresentam grande dificuldade na hora de diferenciar os ativos e passivos das suas finanças. De maneira simplificada, ativo é a fonte que gera dinheiro e passivo é a fonte que leva dinheiro. Por exemplo, há muitos que entendem a compra de um carro como investimento enquanto que, na maioria dos casos, o veículo é um agente passivo, ou seja, que leva seu dinheiro com combustível, licenças, multas e manutenções. Um carro somente pode ser considerado um ativo se você faz dele uma entrada de dinheiro: foodtruck, serviços de entrega e outros semelhantes.
4º erro: Fazer empréstimo bancário sem considerar outras opções. Muitas pessoas se submetem ao empréstimo sem antes considerar diferentes opções para a quitação de dívidas. Somar todos os valores e buscar orientação sobre uma possível negociação com desconto à vista precisa ser o primeiro passo. Se não for possível pagar com desconto, o pagamento parcelado ainda é a melhor opção. Opte por empréstimo para pagar dívidas somente se houver desconto e se as taxas do empréstimo forem baixas, como é o caso do consignado.
5º erro: Falta de objetivo definido para o dinheiro. Muitos brasileiros trabalham somente para pagar as contas do mês, mas estes mesmos mantêm uma ideia ou um sonho do qual gostariam de realizar. Este é o segredo para poupar: ter um objetivo definido e priorizá-lo na hora de gerir o dinheiro que entra no bolso. De acordo com a realidade, ainda que começando com pouco, é possível ver os frutos da economia mês a mês.