Acorda Cidade
O jovem de 20 anos, Mateus Silva Souza, morto a tiros na noite de quarta-feira (27), no conjunto George Américo, por homens que o perseguiram em dois veículos, era suspeito de praticar assaltos.
Inicialmente foi informado apenas que a vítima tinha envolvimento com tráfico de droga e, posteriormente, foi confirmada a informação de que antes do assassinato houve um assalto. Com isso a polícia investiga se o crime trata-se de uma excludente de ilicitude (legítima defesa) ou se a pessoa que o matou, agiu como forma de retaliação a outros roubos que a vítima teria praticado.
O delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homicídios, informou ao Acorda Cidade que a vítima assaltada antes do assassinato de Matheus, e que levou um tiro de raspão, prestou depoimento à polícia.
"Com a realização do levantamento cadavérico configurou-se que o mesmo tinha sido vítima de tiros disparados por indivíduos a bordo de dois veículos. A informação foi tratada incialmente como crime de homicídio, mas posteriormente, já no final do plantão, compareceu uma vítima que se encontrava na porta de sua residência e que alegou ter sido vítima de assalto praticado por Matheus e um comparsa não identificado. Ao desfecho deste roubo, passou outro indivíduo não identificado a bordo deste veículo, e teria efetuado os disparos. Houve uma troca de tiros entre Matheus e o comparsa e esse indivíduo a bordo desse veículo, que culminou também no ferimento dessa vítima de roubo com um tiro de raspão. A polícia trabalha no sentido de identificar os indivíduos que se encontravam no interior destes veículos e que teriam perseguido e entrado em confronto com Matheus e seu comparsa para que, com esta investigação, além da autoria identificar se houve legitima defesa de terceiro (que percebeu a ação criminosa) ou um
crime de homicídio em retaliação ao crime de roubo praticado pela vítima anteriormente”, informou o delegado.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade