Daniela Cardoso
Policiais da Decarga de Feira de Santana estouraram um depósito com uma carga de alimentos roubada, avaliada em 120 mil reais, nesta quinta-feira (16). Segundo o delegado Gustavo Coutinho, são cerca de 18 toneladas em alimentos. O depósito clandestino funcionava na Rua Mercúrio, bairro Jardim Acácia.
A carga era composta de cestas básicas, com alimentos como farinha, sal, café, óleo de soja, macarrão, flocos de milho, açúcar e feijão. O delegado informou ao Acorda Cidade que a carga tinha destino a cidade de Recife (PE) e que no caminho o motorista desviou.
“O proprietário da carga registrou a queixa na Decarga e a partir daí os investigadores começaram a pegar pistas sobre o paradeiro dessa mercadoria. Acabamos encontrando esse galpão com cerca de 18 toneladas de cestas básicas. Encontramos três cômodos lotados e estavam desembalando do plástico original e já colocando em outra embalagem para comercializar na própria cidade”, informou.
De acordo com o delegado, o proprietário do depósito, conhecido como Alex, conseguiu fugir, assim como uma funcionária, que estava embalando os alimentos no momento em que a polícia chegou. Ele destaca que a polícia já tem o nome de todos os envolvidos e que vai instaurar um inquérito para que todos respondam pelos crimes.
“O proprietário do galpão adquiriu esses produtos por um valor bem inferior, cerca de 20 mil, e esse dinheiro foi repassado para o motorista que também está envolvido com a quadrilha especializada em desvio e receptação de carga roubada. O proprietário já foi informado e está se deslocando com o caminhão para pegar a carga. Vamos investigar sobre o receptador para saber o paradeiro dessa mercadoria. Já temos as identificações e vamos instaurar inquérito e todos eles vão responder por receptação qualificada”, informou.
O gerente da empresa Dular, que não quis ser identificado, disse ao Acorda Cidade que a carga foi desviada no dia 7 e não chegou ao destino. Diante da demora, a empresa resolveu comunicar a polícia.
“A gente não sabia o que tinha acontecido e o resultado foi esse. Diante da crise que o país enfrenta os alimentos são fácies de serem vendidos, como nossa cesta é padronizada, eles estavam fazendo o desmanche dos produtos para confeccionar da forma deles”, afirmou.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade