Feira de Santana

Hospital de campanha em Feira de Santana será instalado quando houver demanda, explica prefeito

O prefeito explicou que a decisão de implantar um hospital de campanha, assim como uma central de triagem, acontece após uma análise técnica.

Andrea Trindade

Atualizada às 14h30

Tão cobrado pela população, o hospital de campanha (H Cmp) para atendimento de pacientes com coronavírus, já está na pauta de ações da Prefeitura Municipal de Feira de Santana há algumas semanas. Em entrevista ao Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins Filho informou que o pedido já foi feito ao Exército, que poderá dar apoio na montagem das tendas, e que está aguardando uma resposta, além de uma provável demanda mais alta de pessoas que precisem de atendimento.

“Quem tem hospital de campanha é o Exército, eu já fiz o pedido, e estamos aguardando a perspectiva da resposta e, evidentemente, de um número de casos que justifique que eles possam se movimentar. Isso está em nossa pauta. Eu estive há mais ou menos três semanas com o comandante da 6ª Região Militar e deixamos o pedido. Ele vai avaliar esse pedido, na hora que dermos o início, porque até esse momento não aconteceram situações que justifiquem a instalação do hospital”, afirmou.

Segundo Colbert, três dos 34 pacientes com casos comprovados de Covid-19 na cidade precisaram de internação, sendo que dois estão no Hospital Emec e outro, uma idosa de 82 anos, foi levada para o Hospital Couto Maia, em Salvador. Ele disse também que estas unidades estão, no momento, atendendo, a demanda. No Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), todos os leitos de UTI estavam ocupados com pacientes com outras doenças e o HGCA II ainda não foi concluído. 

“Para a montagem de um hospital de campanha, eu estou esperando exatamente as condições adequadas para que nós possamos fazer e reiterar essa solicitação para que tenhamos um hospital de campanha, de nível excelente e de qualidade. Por enquanto aqui em Feira, os casos que foram internados, alguns em hospitais privados e o outro caso em um público, foram atendidos [em hospitais com leitos] suficientes para poder atender à demanda”, afirmou Colbert Filho em entrevista ao Acorda Cidade.

O prefeito explicou que a decisão de implantar um hospital de campanha, assim como uma central de triagem, acontece após uma análise técnica.

“Baseado nos números de casos de Feira de Santana e região, é feito um acompanhamento absolutamente técnico. O Exército tem esses acompanhamentos, ele analisa. É um tipo de material que é comprado em menos de cinco dias e o Exército tem isso todo pronto. Se for necessário, vai ser feito dentro da forma mais rápida e mais eficiente. O Exército tem equipes que precisam ser reforçada, mas tem equipes prontas e próprias para a operação”, disse.

Locais

A cidade tem duas opções de locais para o hospital de campanha.

“Na primeira expansão, no Estádio Municipal Alberto Oliveira (Joia da Princesa), e a outra seria no Ginásio Oyama Pinto, que, além de ter um campo de futebol de dimensões oficiais, como o estádio municipal, tem o espaço do ginásio coberto na frente, áreas que podem ser utilizadas para triagens e outras demandas. Temos essas duas opções”, afirmou.

O hospital de campanha é uma unidade hospitalar temporária e móvel para tratamento de pessoas em situações de grandes emergências e calamidades públicas, como no caso de uma pandemia.

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