Acorda Cidade
A Itália se mantém como foco principal da pandemia do novo coronavírus no planeta. 793 pessoas morreram de sexta-feira (20) para sábado (21), um novo recorde. O país tem agora mais de 4,8 mil mortos.
O governo italiano pede para o mundo não desviar o olho da Itália. O caos nos hospitais ensina que é hora de ficar em casa.
Os primeiros dois casos no país aconteceram no penúltimo dia de janeiro. Uma semana depois houve mais um caso confirmado. Na quinzena seguinte, outro. No dia seguinte, já eram 11 confirmados; depois, 132. E o contágio vem crescendo exponencialmente.
As cidades de Bergamo, Brescia e Cremona, no norte do país, são o foco da doença. Profissionais da saúde de Bergamo acusaram a prefeitura de demorar duas semanas para atender o pedido deles de quarentena. Em outras regiões italianas, o isolamento da população conseguiu segurar o contágio.
E justo o norte da Itália foi o porto seguro para quase quatro mil pessoas. O desembarque do cruzeiro que partiu de Buenos Aires seria em Marselha, mas a França só permitiu que franceses pisassem em terra firme. O passageiro brasileiro não sabe quando volta para casa.
"Estamos todos a salvo dentro do navio, graças a Deus. Todos os passageiros e tripulantes, não há nenhum caso, não temos infecção, nada. Pedimos auxílio e atenção do governo e órgãos competentes para que possam nos tirar em segurança do navio", diz o empresário Guilherme Bonetto.
A União Europeia concordou em estabelecer uma cláusula para pandemias, que derruba os limites de gastos públicos pelo menos até a crise se acalmar. Essa medida permite que os governos liberem empréstimos baratos para empresas se financiarem.
Fonte: Jornaç Nacional/G1