Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), Mário Negromonte foi notificado na última terça-feira (11) da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pediu seu imediato afastamento. Uma vez notificado, o conselheiro, investigado por supostamente ter aceitado propina de R$ 25 milhões do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e repassado o valor para campanhas eleitorais do PP, deixou de ir ao TCM e é substituído por Cláudio Ventim. Na época ministro das Cidades de Dilma Rousseff, Negromonte se tornou réu no processo com base em acordo de colaboração premiada celebrado entre a força tarefa da Lava Jato do Ministério Público e o doleiro Alberto Youssef. Negromonte estava no cargo desde junho do último ano quando o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu a medida cautelar que impunha o afastamento do tribunal. Afastado, Negromonte deve continuar recebendo normalmente seu salário, que gira em torno de R$ 30 mil. 

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