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Diante do aumento da tecnologia no dia a dia e da facilidade com que os jogos digitais chegam à palma da mão dos usuários, a carreira de desenvolvedor desses materiais é uma das que possuem maior espaço de expansão no Brasil. Segundo a SuperData, empresa especializada em consultoria sobre a indústria, apenas em 2018 o mercado de videogames rendeu US$ 119,6 bilhões no mundo todo.
O Brasil é o segundo maior mercado de jogos digitais da América Latina, com uma rentabilidade de US$ 1,4 bilhão, atrás apenas do México, que movimenta US$ 1,5 bilhão. Com a tendência de crescimento e expansão, o cenário mercadológico brasileiro pode superar os mexicanos em breve.
Inclusive, já é possível encontrar a graduação em jogos digitais reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) em diversas universidades, principalmente as privadas. O único da rede pública que oferece o curso em nível superior é o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Os conteúdos ofertados podem variar entre programação, computação gráfica, narrativa, modelagem 3D, captação e tratamento de som, e ensinam todo o processo de desenvolvimento dos produtos.
Atualmente, há mais de 50 estúdios desenvolvendo jogos em território nacional, de acordo com a plataforma “gamedevmap”, que faz o mapeamento das organizações. São Paulo, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são algumas das cidades em que esses núcleos estão instalados, mas também já existem estúdios espalhados no interior ou em cidades menores, como São Carlos (SP) e Santa Maria (RS).
Mesmo que os smartphones sejam responsáveis pelo aumento no consumo de jogos, é importante ressaltar que os jogadores dos consoles e computadores continuam em atividade. Ou seja, o público não migrou de um tipo de videogame para outro, mas o mercado conseguiu atrair novas pessoas para consumir os produtos desenvolvidos.
A carreira
O profissional formado em Jogos Digitais ou Design de Games é responsável pela criação de regras, personagens, cenários, animações e desenvolvimento dos jogos para computadores, tablets, smartphones e videogames.
Para quem está em dúvida se essa é a carreira ideal para seguir, um teste de aptidão pode ser feito. Nele, a personalidade do participante é somada a questões como expectativa para o futuro, habilidades e visões de mundo para determinar quais as melhores escolhas profissionais. Cerca de 72% escolhem seus cursos com base no teste vocacional, segundo levantamento realizado pela Catho.