Feira de Santana

Ações de prevenção e controle marcam a semana de mobilização nacional contra o Aedes Aegypti

Estas ações estão sendo realizadas pelo Governo do prefeito Colbert Martins Filho através da parceria entre profissionais da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária.

Acorda Cidade

As ações de prevenção e controle do aedes aegypti são realizadas pela Prefeitura de forma rotineira em Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde. Durante a semana de mobilização nacional, que seguiu até sexta-feira (6) as ações foram intensificadas.

A busca ativa e eliminação dos focos do mosquito por meio de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE), investigação dos casos suspeitos e atendimento médico estão sendo reforçados nas localidades com maior número de casos suspeitos.

Estas ações estão sendo realizadas pelo Governo do prefeito Colbert Martins Filho através da parceria entre profissionais da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária.

Profissionais das unidades de saúde, que promovem o atendimento quando surgem os primeiros sintomas, estão atentos sobre o manejo clínico de pacientes com qualquer arbovirose, realizando também ações de educação em saúde.

Em Feira de Santana, de janeiro a novembro, foram notificados 15.407 casos suspeitos de dengue. Destes, 7.593 casos foram confirmados como dengue, 1.504 dengue com sinais de alarme e 57 dengue grave.

No período, 12 casos confirmados de dengue evoluíram para o óbito. Dos registros, o município atendeu e notificou 898 casos de dengue oriundos de outros municípios.

Os bairros que lideram os índices de notificação para dengue são: Tomba, Campo Limpo, Mangabeira e os distritos de Matinha e Maria Quitéria.

“Percebemos uma redução dos casos notificados desde o mês de junho, o que não nos faz acomodar. Nossos profissionais se mantêm atentos aos casos suspeitos”, afirma a enfermeira supervisora da Vigilância Epidemiológica, Neuza Santos.

Ainda de acordo com ela, o município tem registrado um aumento de casos notificados de chikungunya no distrito de Jaguara, especificadamente na localidade de Morrinhos.

“Ao perceber essa situação, a Vigilância agiu de maneira rápida e promoveu atendimento clínico e de infectologista, juntamente com a unidade de saúde local, diretamente na região com maior notificação, em Morrinhos”, ressaltou.

Ações de campo com visita casa a casa, remoção mecânica de possíveis criadouros, educação em saúde, coleta de hemograma, sorologia e demais encaminhamentos estão sendo realizados.

315 casos de chikungunya foram notificados no município de janeiro a outubro, sendo 26 deles confirmados. Os bairros com maior índice de notificação são: o distrito de Jaguara e a localidade de Morrinhos, Tomba, Campo Limpo, Sobradinho e Brasília.

“A irregularidade na distribuição de água, principalmente nos distritos, faz com que os moradores realizem o estoque em tonéis e não ficam atentos quanto a manutenção, se tornando potenciais criadouros”, explica a enfermeira.

Outra arbovirose como a zika, também transmitida pelo mosquito aedes aegypti, se mantém com baixa notificação. De janeiro a novembro, 43 casos foram notificados, sendo 29 confirmados.

Para reduzir os índices a colaboração da população é imprescindível, já que boa parte dos focos do mosquito se encontram nas residências. A higiene dos tanques e tonéis, realizando um esfregaço nas paredes do recipiente, é necessária para destruir os ovos do mosquito. Vasilhas, garrafas e baldes devem estar emborcadas para evitar água parada.

Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação

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