Política

Articuladores da Prefeitura se preparam para colar pecha de traidor em Bellintani

Se antes as declarações de aliados de Neto sobre a provável empreitada eleitoral do presidente do Bahia eram cautelosas e amigáveis, agora o tom mudou.

Forjado para o mundo político pelas mãos do prefeito ACM Neto (DEM) em 2013, no primeiro ano de gestão do democrata, Guilherme Bellintani não terá vida fácil se decidir concorrer à Prefeitura de Salvador pelo grupo do governador Rui Costa (PT), em 2020. Se antes as declarações de aliados de Neto sobre a provável empreitada eleitoral do presidente do Bahia eram cautelosas e amigáveis, agora o tom mudou. E a tendência é ficar pior. O bahia.ba apurou que a ordem do Palácio Thomé de Souza à tropa de choque do prefeito é que se comece a questionar o fato dele ter “trocado de lado” político desde que deixou a gestão municipal, em 2017. Se decidir pela candidatura, Bellintani será apontado não só como “traidor” pela campanha democrata em Salvador, como planejam articuladores ligados a Neto, mas também como alguém que não cumpre acordos. Sua saída precoce do Bahia, antes do fim do mandato, será lembrada e relembrada. Sua gestão na Secretaria de Educação do município, idem. Nesta quarta-feira (04), o vereador Kiki Bispo (PTB), um dos mais próximos de Bruno Reis (DEM), apontou que o presidente tricolor está com uma “crise de identidade” e insinuou que é um “drama” para Bellintani decidir por um lado político na Bahia, polarizado pela disputa entre Neto e Rui. O prefeito ACM Neto anunciará nas próximas semanas o nome do seu candidato à sucessão. Nos bastidores, fala-se que Bruno Reis (DEM) já foi escolhido. As informações são do bahia.ba. 

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