Orisa Gomes
Está definido: o Partido Nova terá candidato próprio a prefeito de Feira de Santana nas eleições 2020. A informação que já vinha sendo propagada há alguns meses por representantes da sigla foi reforçada em encontro no último domingo (1º) na cidade. Em entrevista ao Acorda Cidade, o líder do núcleo municipal, Thiago Martins, e o deputado federal Paulo Ganime (RJ), que participou do evento, confirmaram a disputa com chapa completa.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Sobre os nomes que disputarão as vagas para prefeito, vice e também vereador, Thiago disse que o ainda estão na fase de realização do processo seletivo para a escolha dos nomes que vão concorrer ao Executivo e para o Legislativo ainda será iniciado. “Assim que finalizar, a gente vai anunciar o nome da pessoa aprovada. O processo seletivo é feito pela nacional, mais ou menos final de dezembro dever ter definido o nome para disputa a prefeito. Já para vereador, ainda será aberto e estamos na captação de pessoas com o perfil do partido”, explicou.
Crescimento no Nordeste
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Otimista, o deputado Paulo Ganime ressaltou que gostou de tudo que viu referente ao partido em Feira e disse que o Novo está crescendo no interior. “Tudo que a gente viu em Feira foi muito bacana, muito organizado. O número de filiados bateu a meta de 150, que o necessário para ter candidaturas em 2020, e é bacana ver o partido crescendo no interior, em especial no Nordeste que não elegemos ninguém nas últimas eleições, mas temos certeza que nas próximas vamos eleger”.
Estrutura
Sobre a estrutura nacional da sigla, o deputado disse ao Acorda Cidade que é bastante simples e enxuta já que o Novo não usa fundo partidário, e sim recurso dos filiados e apoiadores e o empenho agora é para aumentar o número de voluntários.
Relação com Bolsonaro
Sobre a relação do partido com o presidente Jair Bolsonaro, Paulo Ganime frisou que o Novo é independente e embora tenha um alinhamento ideológico com a pauta econômica e de segurança muito forte e bom relacionamento com os ministros mais técnicos, não tem problema algum para criticar, assim como não tem para apoiar, quando está de acordo com as propostas.