A cúpula da prefeitura de Salvador avalia que o novo partido do presidente Jair Bolsonaro não terá impacto na eleição do próximo ano. Depois de ter embates internos no PSL, Bolsonaro decidiu sair da sigla e criar uma nova legenda batizada de Aliança pelo Brasil. A avaliação dentro do Palácio Tomé de Souza é de que Bolsonaro não vai criar a agremiação no prazo previsto por lei (março) para que possa entrar na corrida eleitoral. Para que o partido esteja dentro do páreo, será preciso a coleta de assinaturas, a Justiça terá que conferir os nomes e ainda há o risco de adversários tentarem impugnar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo que consiga aprovar o novo partido, a Aliança pelo Brasil pode não levar o fundo partidário já que a distribuição dos recursos leva em conta os votos obtidos na última eleição para a Câmara. Sem recursos e sem tempo de televisão, a nova sigla de Bolsonaro não deve compor a aliança principal do candidato apoiado por ACM Neto (DEM). A coligação deve ter DEM-PSDB-PRB-PSL-MDB. Além deles, há uma articulação para atrair PDT e PL, que hoje integram a base do governador Rui Costa (PT). A aliança pode ter mais siglas, mas apenas as seis maiores contam como tempo de televisão. Sem Bolsonaro no PSL, o Thomé de Souza entende que o desgaste do governo presidencial não afetaria o candidato de ACM Neto . Hoje, o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), é considerado o nome natural para a sucessão. Se a Aliança pelo Brasil vingar, o vereador de Salvador, Alexandre Aleluia (DEM), é o que tem demonstrado mais interesse na legenda. Admite, inclusive, a possibilidade de se filiar caso a sigla seja aprovada pelo TSE antes do pleito eleitoral. As informações são do Bahia Notícias.
Política
Aliados de Neto avaliam que novo partido de Bolsonaro não terá impacto na eleição
Depois de ter embates internos no PSL, Bolsonaro decidiu sair da sigla e criar uma nova legenda batizada de Aliança pelo Brasil.
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