Feira de Santana

Secretário diz que antes do show de Gustavo Lima havia tempo suficiente para produtora questionar o contrato e evitar multa

Edson Borges esclareceu que a cláusula do contrato que estabelece o limite de tempo nas festas realizadas no estádio, foi inclusive modificada antes do show do dia 4 de outubro em virtude de outra festa.

Acorda Cidade

O secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Borges, comentou em entrevista ao Acorda Cidade sobre as declarações dadas pelo empresário do ramo de entretenimento Antônio Dyggs a respeito da multa cobrada pelo show do dia 4 de outubro que ocorreu no Estádio Joia da Princesa e extrapolou o horário de término determinado nas cláusulas do contrato. Entre as atrações estavam Gustavo Lima e Dj Alok.

O empresário alegou que foi impossível finalizar o show do dia 4 de outubro antes da meia-noite, diante da proporção da festa e também pediu diálogo sobre esse e outros assunto relacionados ao setor de entretenimento com o prefeito Colbert Martins. A produtora responsável pelo evento foi multada em 20 mil reais pela Secretaria de Cultura pelo descumprimento.

Edson Borges declarou que a produtora assinou o contrato em agosto e houve tempo suficiente para questionar a cláusula do contrato e informar que o show passaria de meia noite. O empresário, por sua vez, informou que não leu o contrato inteiro, uma vez que já realizou shows no local, sem ter problemas com o horário.

Edson Borges esclareceu que a cláusula do contrato que estabelece o limite de tempo nas festas realizadas no estádio, foi inclusive modificada antes do show do dia 4 de outubro em virtude de outra festa que ocorreu primeiro e gerou muitas reclamações de pessoas que moram próximo ao estádio.

“O que lidera as reclamações da prefeitura é justamente de abuso sonoro e todos sabem das ações da secretaria a esse respeito. Especificamente deste show que a produtora foi multada, a produtora assinou o contrato, o show foi agora no dia 4 de outubro, e então em agosto ele receberam o contrato para assinar. Lá já estava uma clausula determinando que o show tinha que terminar meia noite senão haveria uma multa de 50% do valor do aluguel do estádio. O aluguel é de 40 mil e a multa é de 20 mil. O que estranha é que de agosto até o dia da realização do show em nenhum momento a produtora procurou a gente e disse olha: ‘é inviável fazer o show para acabar meia noite’. A secretaria não determina o horário de início do show. O governo determina apenas o horário do fim do show que é meia-noite. Quando veio assinar o contrato em agosto, um contrato simples, que não é muito burocrático, eu acho que a produtora deveria ter questionado e informado que não daria certo, que não compensava”, afirmou.

O secretário frisou que é importante que seja levado em consideração o bom senso no momento de realização dos eventos em relação ao sossego das pessoas.

“Eu vejo muita gente falando de diálogo, mas dialogo não é só para satisfazer um lado. Diálogo que eu entendo é você tentar conversar e chegar a uma proposta de consenso. O governo entende que consenso é realizar o show, realizar o espetáculo, contanto que não vire a noite porque isso é indiscutível, perturba o sossego de milhares de pessoas que moram em volta do estágio e não tem nada demais. Isso não é nenhum bicho de sete cabeças. A nossa preocupação é que possa haver o espetáculo, possa haver o show e possa também se respeitar o sossego das pessoas , principalmente porque é um governo que combate muito o abuso sonoro”, finalizou.

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