O presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), defendeu o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, da suspeita de crime eleitoral nas eleições de 2018. Indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público, o ministro é investigado pelo suposto uso de candidaturas-laranja de mulheres em Minas Gerais. Em conversa com o blog nesta segunda-feira (7), Bivar disse que há uma “seletividade” do delegado da Polícia Federal por ter indiciado o colega de partido, sem "intimar" nenhum outro partido. "Não há fato concreto contra o Marcelo. O delegado precisa ter bom senso. Se não, é atropelado pela força da paixão", afirmou o presidente do PSL. Perguntado pelo blog qual seria essa "paixão" do delegado, Bivar respondeu: "É da natureza humana tomar partido. O indiciamento de Marcelo está mais para inépcia do delegado. Como atinge um partido só? Como Marcelo vai sair com essa cortina de fumaça?", defendeu. Questionado sobre a avaliação que fazia a respeito da atuação da Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, Bivar afirmou que "não tem como Moro ligar para um delegado" porque isso faria parecer que há uma "interferência" no trabalho de investigação. E voltou a criticar o delegado responsável pelo caso, afirmando que ele "não tem aguçamento de um policial". Leia mais no blog da Andreia Sadi.
Política
Para presidente do PSL, cota feminina de 30% em eleições deve acabar para evitar novos 'rolos'
Deputado Luciano Bivar disse ao blog que há 'seletividade' na investigação do ministro do Turismo, também do PSL e defendeu acabar com 'obrigatoriedade de gênero' nas eleições.
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