Feira de Santana

Vigilância Sanitária interdita Centro Médico do Feira X

Os agentes da Divisa identificaram uma série de irregularidades no prédio, onde são oferecidos atendimentos de ginecologia e oftalmologia e, ainda, funciona um posto de coleta de sangue.

Acorda Cidade

O estabelecimento onde funciona o Centro Médico do Feira X foi interditado por agentes da Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa). A interdição foi realizada na tarde de terça-feira (1º), após recebimento de uma denúncia feita por um paciente da unidade.

Os agentes da Divisa identificaram uma série de irregularidades no prédio, onde são oferecidos atendimentos de ginecologia e oftalmologia e, ainda, funciona um posto de coleta de sangue. Não existe água em nenhuma das torneiras do estabelecimento, os sanitários apresentam vazamentos, provocando o escoamento de urina pelos corredores, e foi encontrado restos de comida no posto de coleta.

De acordo com a chefe da Divisa, Kérssia Carneiro, o funcionamento do Centro Médico colocava em risco a saúde das pessoas que buscavam atendimento na unidade. “Uma contaminação direta poderia ocorrer, já que o procedimento de lavar as mãos não era adotado”, destaca, acrescentando que “na coleta há contato direto com o sangue humano”. Segundo ela, o Centro Médico do Feira X não possui alvará de funcionamento, documento emitido pela própria Divisa.

No momento da interdição, o responsável legal do estabelecimento estava ausente. A equipe da Vigilância Sanitária foi recebida por uma funcionária que trabalhava no local há apenas dois dias. A empresa será notificada e deverá passar por adequações, para então ser reaberta, com a condição de não realizar nenhum procedimento antes de receber autorização da Divisa.

A fiscalização realizada pela Vigilância Sanitária em estabelecimentos de distintos segmentos tem sido intensa. Em 2010, a equipe técnica do órgão fiscalizou 2.222 estabelecimentos, gerando 844 notificações. No mês de janeiro deste ano, foram executadas 139 fiscalizações, com 83 notificações, enquanto que em fevereiro os totais foram 181 e 160, respectivamente. A população pode colaborar através do Disk Denúncia: 3612-6646.

 As informações são da Ascom / PMFS

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