Ney Silva e Rachel Pinto
O uso de plantas medicinais e seus efeitos benéficos e maléficos, se utilizadas de forma adequada, e o crescimento no uso dos fitoterápicos pela população foram discutidos durante uma palestra na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), nesta quinta-feira (3). A palestrante, a professora do curso de Farmácia da Uefs Ingrid Gutierréz, frisou o interesse da população pelas plantas medicinais e o crescimento do mercado de fitoterápicos.
De acordo com ela, as plantas medicinais sempre foram a primeira opção das pessoas e o crescimento do uso de fitoterápicos cada vez mais dá maior credibilidade a esse sistema terapêutico.
Ela frisou que as plantas têm centenas de substâncias contidas nelas, que podem ter efeito de acordo com a quantidade e a forma em que são usadas. Ela afirmou que é preciso sempre estar atento ao uso de chás, desde a proveniência da planta até a pessoa que irá consumir o produto.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“A gente não tem como saber o local de coleta para as plantas que estão sendo vendidas no mercado. Já é uma grande problemática. É necessário saber o modo de preparo correto, o tempo de duração de se utilizar aquele chá e a faixa etária das pessoas que irão tomá-lo”, salientou.
Uso de plantas aromáticas em chás
A professora Ingrid Gutierréz explicou que o uso de plantas aromáticas em chás não deve ser através do cozimento das folhas. Pode ser por infusão ou maceração. Cada planta vai ter o seu modo adequado de preparo a depender da composição química da espécie. Ela disse que o chá de capim santo. por exemplo, dever ser feito por meio da infusão das folhas em água quente e depois a filtragem com filtro de papel ou pano.
A Uefs desde o ano de 2010 tem atividades o de extensão sobre as práticas integrativas na saúde e é voltado para estudantes e professores de vários cursos.