Feira de Santana

UPA do HGCA comemora 3 anos e diretores explicam seu funcionamento

Conforme Marcela Marques, diretora administrativa da UPA do HGCA, a média de atendimentos no local varia entre 230 e 250 por dia.

Acorda Cidade

Um culto Ecumênico marcou os três anos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), nesta quinta-feira (26). De acordo com Marcelino Souza, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), Organização Social que administra algumas UPAs na Bahia, o funcionamento dessas unidades segue exatamente o que é preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelas Secretarias de Saúde.

“Nós trabalhamos numa parceria muito forte com as secretarias, dando o melhor em termos de atendimento de qualidade, utilizando sempre a ferramenta tecnológica de sistemas de gestão de saúde, sistema de senha, e todo o maquinário necessário para que o paciente saia com o encaminhamento buscando a definitiva solução em outras instâncias da saúde. A função desse tipo de UPA é o atendimento emergencial”, informou.

Quando procurar a UPA

Ele explicou ao Acorda Cidade que os pacientes só devem procurar a unidade em casos de acidentes com fraturas e problemas maiores relacionados ao acidente, e em casos de dores, febres altas, que não sejam casos de atendimento nos ambulatórios.

“O que acontece muito é que as pessoas vêm, quando a necessidade é de um atendimento ambulatorial, e procuram a UPA, enchendo muito as recepções, utilizando o espaço de alguém que precisa de uma urgência e emergência. Não deve ser trazida, por exemplo, uma pessoa que tem uma dor de cabeça corriqueira”, ressaltou o presidente do INTS.

Conforme Marcela Marques, diretora administrativa da UPA do HGCA, a média de atendimentos no local varia entre 230 e 250 por dia, compreendidos entre clínica geral, ortopedia, cirurgia e pediatria.

Ela explicou também por que a unidade fecha as portas em determinadas situações.

“Quando a UPA está lotada a gente faz uma restrição temporária do atendimento, pra que a gente consiga cuidar de quem já está internado e segundo para que a gente consiga, através da regulação, tirar os pacientes daqui pra que a gente retome da porta. A UPA funciona num regime de 24 horas, porta aberta, então o paciente pode vir a qualquer momento. Normalmente, a gente recebe os feirenses, e hoje pacientes de outras regiões da Bahia, que ficam até oito horas de viagem”.

Atendimento

Segundo Marcela Marques, ao dar entrada no local, o paciente passa pelo médico, que solicita exames ou não, ou do próprio consultório faz o encaminhamento pra outras especialidades que o paciente marca na Secretaria de Saúde.

“A gente é uma UPA tipo 3, onde temos quatro leitos pra pacientes graves. A gente acolhe esses pacientes e imediatamente tenta com a central a remoção, mas além disso, a gente oferece serviços de ultrassonografia, eletrocardiograma. Os pacientes devem ser trazidos para a UPA quando houver casos de risco iminente de morte, como intoxicação, queimadura, dor de cabeça intensa, sangramento e cortes. Os pacientes de atenção básica tem que ser atendimentos na rede básica no próprio bairro”.

A diretora administrativa disse ainda que há muito o que comemorar sobre esse último ano. “Nós temos bastante o que comemorar, inclusive nesse último ano, em que a gente já atendeu mais de 75 mil pacientes, mais de 121 mil exames de laboratório, mais de 27 mil raios-x, duas mil ultrassonografias e mais de 3 mil exames de eletrocardiograma”, completou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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