Bahia

Secretário afirma que quadrilha morta no Caji tinha ligações com o PCC

16 pessoas foram presas por tráfico e por manterem ligações com membros do PCC, enquanto que, no outro episódio, dez assaltantes foram mortos pela polícia

Acorda Cidade

A polícia desarticulou duas quadrilhas que atuavam na Bahia, compostas por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa paulista que ordena ações de dentro dos presídios. Num dos casos, 16 pessoas foram presas por tráfico e por manterem ligações com membros do PCC, enquanto que, no outro episódio, dez assaltantes foram mortos pela polícia, cujos integrantes garantem ter sido recebidos a tiros durante a ação. Ambos os casos ocorridos em Lauro de Freitas (Grande Salvador ).

Além da participação de bandidos do PCC nas duas quadrilhas, o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, confirmou a atuação da facção em roubos a bancos na Bahia e no comércio de drogas na capital. “A organização criminosa paulista participa de roubos a bancos e domina a distribuição de drogas em áreas como subúrbio ferroviário, Pernambués e Saboeiro”.

Na Operação Bancofeira, deflagrada pelas polícias Civil e Militar sábado à tarde, dez pessoas apontadas pela polícia como integrantes de uma quadrilha de assaltantes morreram num sítio localizado no bairro do Caji.

Segundo as investigações, três dos suspeitos abatidos pertenciam ao PCC: os paulistas Emerson Souza Santos, 26, Felipe Augusto Ambrosi, 24, e o baiano, radicado em São Paulo, Cláudio Souza, 33.

A polícia investigava a quadrilha desde setembro de 2010, quando integrantes sequestraram familiares do gerente da empresa de transporte de valores Preserve, em Feira de Santana (a 109 km da capital). No plano para roubar a empresa, parentes do funcionário ficaram seis dias como reféns.

O delegado Fábio Lordelo, coordenador de polícia de Feira da Santana, com apoio da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança, descobriu que o bando pretendia roubar outra empresa de transporte de valores. Desta vez, pretendiam sequestrar familiares de um gerente da Brinks, no bairro da Massaranduba.

Eles acompanhavam a rotina dos parentes do gerente, com informações privilegiadas passadas por um funcionário terceirizado da empresa, Sirval de Assis Paulo, um dos mortos na ação de sábado.

 As informações são do A Tarde

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