Acorda Cidade
Em sua 44ª edição, a Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira) encerrou neste domingo com boas vendas no setor de agronegócio e boa quantidade de público, principalmente no sábado (7), após o desfile de 7 de Setembro.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Conforme o secretário municipal de Agricultura e Recursos Hídricos, Joedilson Freitas, cerca de 1.300 animais participaram do evento por meio da Agencia de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Ele informou também que os leilões geraram em torno de R$ 1,5 milhão de reais para o município.
“Neste ano nos colocamos como ponto principal da exposição a questão tecnológica. A Expofeira mudou a roupagem completamente do que era executada em anos anteriores e com isso a gente está atraindo realmente as pessoas voltadas ao agronegócio. Pela Adab, neste ano, tivemos na faixa de 1.300 animais. Só o Mangalarga Machador, que é uma raça expressiva aqui no nosso município, trouxe 300 exemplares. Os pôneis também é uma raça muito expressiva, as crianças adoram. O leilão foi positivo. O buzerá teve todos os animais vendidos. Fazendo a soma dos leilões, eles geraram em torno de 1,5 milhão de reais. Isso representa uma cifra considerável para nosso município”, relatou o secretário.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade
Joedilson destacou a presença do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste que realizou vários financiamentos, principalmente de energia solar. Dois estandes montados no evento comercializaram os módulos fotovoltaicos e técnicos explicavam as vantagens da instalação das placas de captação nas residências.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O pecuarista Wilson Cardoso esteve na exposição. Ele observou que por conta do longo período de seca que o setor agropecuário enfrentou o nível dos animais caíram um pouco e que agora os agropecuaristas estão se recuperando. Ele destacou que quem foi comprar animais fez bons negócios.
“Ultimamente temos observado que as feiras de exposição de animais têm caído um pouco, o nível dos expositores. Aqui teve um movimento muito grande de pessoas e apenas achei que faltaram mais animais de qualidade. Tanto do Nelore quando do Guzerá. No mais foi tudo bem. Quem veio fazer negócio, fez bons negócios porque o preço estava bom. Acho que essa queda do nível é efeito da seca de cinco anos atrás. Aquilo ali prejudicou muito a gente, foi um período de seca muito severa e agora que estamos começando a recuperar. Agora os pecuaristas estão começando a se reerguer”, informou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O evento aconteceu no Parque de Exposições João Martins da Silva no período de 1 a 8 de setembro.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade