Feira de Santana

Vendedores ambulantes ocupam a tribuna da Câmara de Vereadores durante protesto

O presidente da Associação disse também que na próxima quinta-feira uma reunião está marcada com o prefeito Colbert Martins, às 17h.

Laiane Cruz

Vendedores ambulantes voltaram a se manifestar na manhã desta quarta-feira (4), contra as taxas que serão cobradas pelos boxes no Centro Comercial de Feira de Santana. Eles ocuparam a tribuna da Câmara Municipal de Vereadores.

De acordo com o presidente da Associação de Vendedores Ambulantes de Feira de Santana, Pedro José, o objetivo do protesto na Casa Legislativa foi cobrar apoio dos vereadores à causa dos ambulantes e que o prefeito analise a pauta de reivindicações da categoria.

“Eu trouxe os vendedores para que eles tivessem a oportunidade de ver quais são os vereadores que realmente estão abraçando a nossa causa, porque o prefeito marcou com a gente hoje às 9h, mas viajou para Brasília. Então eu trouxe o povo, porque o presidente José Carneiro colocou um requerimento na Câmara de Vereadores pedindo esclarecimento desse contrato”, afirmou Pedro José.

O presidente da Associação disse também que na próxima quinta-feira uma reunião está marcada com o prefeito Colbert Martins, às 17h.

“Espero que ele compareça, porque nós estamos precisando. Queremos que o prefeito sente diante da comissão e discuta os pontos que nós queremos. Não queremos shopping de graça, queremos pagar um preço justo. O preço está muito alto, e os camelôs não vão ter condições de permanecer dentro do shopping. O prefeito já tem a pauta na mão, pois entregamos as nossas reivindicações ao secretário Borges Júnior. Se ele não nos atender, o clima só tende a piorar”, alertou.

O vereador Luiz da Feira confirmou que estava agendada uma reunião hoje às 9h, mas o prefeito viajou para Brasília  e o encontro foi remarcado para amanhã. "A reunião é para discutir a situação do contrato, de preço, de carência. Tem muitos pontos nesse contrato como o camelô levar três meses e ser lacrado o boxe e o material ser recolhido e tem muitas coisas que o camelô não tem condição pagar", disse.
 

Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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